domingo, novembro 01, 2009

O Amazonas precisa de um presidente do Brasil com postura de Estadista

O PSDB é um grande partido e sem dúvidas, se nada de espetacular acontecer, o próximo presidente virá de seus quadros. Como manauara, acredito que a participação de uma candidatura paulista diante da iminente participação efetiva de Minas Gerais no processo sucessório presidencial, o Amazonas e toda a região norte do país que é incentivada pelo pólo Industrial de Manaus através da Zona Franca, sabem que um paulista na Presidência da República, pode não ser bom para a Zona Franca e se não é bom para a Zona Franca, não é bom para o Norte do País, pois sabemos como a política de mercado adotada historicamente pelos governantes paulistas funciona, pois cotidianamente, o nosso pólo industrial é ameaçado.
O problema é que sem emprego no Amazonas, teremos que desenvolver a região de outra forma, ou através de um fluxo migratório para a região Sudeste do país, ou através da busca por um modelo de desenvolvimento sustentável que melhor se adapte as realidades do homem amazônico ( vamos ter que desmatar a floresta). Em todo caso, para o Amazonas e para o PSDB no Amazonas, uma Candidatura de Aécio Neves será mais viável, pois o Governador Aécio, em minha opinião, na visão dos Amazonenses, aparentemente, demonstra uma postura de Estadista.

Eliandro Bruno Oliveira

terça-feira, outubro 20, 2009


Na vida, para chegarmos em algum lugar, temos que fazer duas escolhas:

Parar ou Prosseguir.

Se pararmos definitivamente, é porque já chegamos aonde queríamos, e se prosseguimos sempre é porque realmente estamos valorizando, vivendo, comemorando, chorando cada parada que fizemos para enxergarmos mais adiante e principalmente, porque não existe, para quem prossegue sempre, um limite para ser alcançado.

terça-feira, outubro 06, 2009

UMA NOITE EM CLARO

Os pensamentos voam em nossas cabeças, ficamos noites e noites acordados pensando no que podemos fazer para ajudar as pessoas que sofrem no dia-a-dia, queremos desenvolver um projeto mirabolante, queremos organizar as nossas vidas, queremos colocar os nossos gastos na ponta do lápis, queremos assistir um filme para nos sentirmos mais fortes e mais motivados, queremos passar horas e horas lembrando as coisas boas do passado e também as coisas gratificantes que acabamos de fazer, pensamos nos problemas em nosso relacionamento a dois, pensamos nos problemas que temos com nosso irmão, sofremos quando somos tratados mal, pensamos em alguém que tratamos com desdém e isso nos mantém acordados, ridicularizamos coisas simples e o arrependimento não pára de transformar as nossas cabeças em um poço profundo, e envolto a tudo isso, o amanhecer chega, o sono chega, os compromissos chegam, os pássaros cantam, o livro acaba, o filme também, o desejo de fazer acontecer fortalece-se, o jornal chega, os desenhos começam na TV, a fome bate, a realidade chega, alguém reclama, os olhos fecham, a responsabilidade também, o dia passa, a fome chega, a fome acaba, o sono volta, o cochilo acontece, a tarde chega, o pôr-do-sol é lindo, a noite cai, os pensamentos voltam e voltam noite à dentro, os pensamentos voam em nossas cabeças... e lá se foi mais um dia e junto com ele a oportunidade de ser feliz, a oportunidade de fazer alguma coisa, a oportunidade de colocar em prática todos os meus pensamentos, minhas idéias.

A crise econômica mundial mudou o cotidiano das pessoas acostumadas com uma vida agitada, acostumadas com o corre-corre do dia-a-dia, acostumadas com a pressa em pegar a rota para ir para o emprego, acostumadas a não ter tempo para pensar sobre os problemas do cotidiano, acostumadas a não planejar nada por pura falta de tempo. A crise financeira internacional mudou a rotina daqueles que sempre contribuíram com o crescimento econômico de nosso País, de nossa Zona Franca Pujante, de nossa vida Amazônica, o tempo passou a ser de sobra, mas viver não é fácil, passar uma noite em claro é doloroso, o desemprego é doloroso. No entanto, sei que dias melhores virão, pois quando passamos uma noite em claro, vamos dormir depois que vemos a beleza do nascer do sol e vamos acordar, de verdade, com tempo de sobra para apreciar a beleza do pôr-do-sol. Ver o dia passar é a verdadeira certeza de que estamos vivos. O trabalho dignifica o homem, mas o homem desempregado não vai poder ler este artigo, pois o desemprego o impossibilitou de comprar este jornal, mas se algum desempregado lê este artigo, uma boa noite em claro para você!

ELIANDRO BRUNO OLIVEIRA

segunda-feira, julho 27, 2009

A QUEDA DOS GIGANTES

O início é sempre igual, as intenções políticas são demonstradas, o potencial de produção é analisado, a guerra fiscal é uma batalha, os atropelos são inevitáveis, as influências externas são um risco, a mão-de-obra é preparada, a euforia de bons tempos são bem vindas e se inicia o começo.

A Instalação de uma grande empresa multinacional nos quadros de nosso pólo industrial é sempre um momento de alegria, um momento de expectativa, um momento de geração de emprego, resultados positivos, um momento “Zona Franca de Manaus”. O povo baré está acostumado com a cotidianidade da abertura de fábricas em nosso rico pólo industrial, estamos acostumando a trabalhar em empresas coreanas, japonesas, alemães, portuguesas, norte-americanas, chinesas e porque não, brasileiras! As linhas de montagens são as mais comuns e todo o emaranhado de trabalhadores que permeiam em todos os momentos o chamado “chão da fábrica” são trabalhadores de nossa região Amazônica. Tipificando uma linha de montagem de uma grande empresa instalada na Zona Franca, temos: o Gerente Paulista, os supervisores com décadas naquela empresa, os líderes são como palha de aço ( normalmente trabalham durante o dia na fábrica e à noite vão para a faculdade) e a linha de produção é formada por colaboradores que trabalham e vão para casa cansados e ficam junto de suas famílias.

O colaborador da linha de produção quer ser líder e por isso faz curso no SENAI, pois entrar em uma faculdade é totalmente longe de sua realidade (não consegue estudar para entrar em uma pública e não ganha o suficiente para pagar uma particular). O líder quer ser supervisor e por isso se dedica que nem um louco para terminar a faculdade e conhecer todos os processos da fábrica e assim, receber a promoção. O supervisor quer ser gerente e espera com ansiedade o gerente Paulista voltar para o Sudeste do país e desta forma, receber a promoção. O gerente paulista não vê a hora da reunião com a diretoria estrangeira acabar para passar o final de semana lá em Presidente Figueiredo nas cachoeiras, pois ficou o dia tentando justificar que não é possível mais reduzir o pessoal.

Veio a crise financeira mundial... O líder demite 50% da linha de produção. O supervisor demite 90% dos líderes. O gerente demite 100% dos supervisores, A diretoria demite os 99% dos Gerentes, E a matriz decide encerrar as atividades da empresa no Brasil. Esse quadro da crise mundial é facilmente detectável em uma empresa de última geração em que aplica cotidianamente os seus investimentos em inovação e tecnologia, agora tentar produzir vídeo cassete na era do DVD, insistir na produção de Cinescópio (tubo de imagem) na era do plasma e LCD é no mínimo um equívoco. O povo Amazonense agradece os trabalhos prestimosos despendidos pela Samsung Display Interface do Brasil (SDIB), mas uma hora a ficha tinha de cair, boa viajem de volta para a Coréia e por favor, aproveitem pelo menos os colaboradores do serviço social, remanejam-nos para a Samsung Eletrônica, pois com certeza serão de valorosa significância para os colaboradores desta co-irmã.

É a queda de um gigante da Zona Franca de Manaus, mas claro que não tem nada haver com a crise financeira mundial.
Eliandro Bruno Oliveira

Flávio Dino e a Protelação das Emendas Parlamentares: Uma Manobra do Governo?

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, homologou um plano de trabalho um dia após o Congresso Nacional apresentar uma p...