quarta-feira, julho 21, 2010

O CRESCIMENTO É RELATIVO

Ao ler o artigo de Wilson Périco, que foi publicado no jornal “a critica” do dia 11 de julho de 2010, constatei algumas informações importantes. No texto em que ele intitula “O Brasil deve continuar crescendo” considero primeiramente o pressuposto de que Wilson Périco é um dos maiores defensores da indústria em nosso Estado, pois lembro que, desde o tempo em que trabalhei na Samsung SDI como técnico químico e rascunhava algumas ponderações acerca do modelo Zona Franca, vi a liderança deste cidadão de nossa cidade, defendendo uma maior agilidade no desembaraço de mercadorias, enfrentando e muitas vezes até interferindo em greves que eram deflagradas em Manaus e que provocavam perdas em nosso pólo industrial, Périco, pressionava os nossos deputados sempre que surgiam ameaças ao modelo Zona Franca lá em Brasília. Enfim, Este cidadão tem a habilidade para posicionar-se a cerca dos gargalos que interferem no crescimento de nossa economia.
Como leitor, acredito que os políticos de nosso Estado leram com bastante atenção este texto, e como conhecedor do pólo industrial de Manaus concordo que um dos maiores problemas do pólo industrial de Manaus é a logística.
Os próximos quatro anos são determinantes para o avanço de nosso modelo de economia, pois a infra-estrutura que se espera de uma cidade-sede da copa do mundo é, no mínimo, básica, para que sirva de cartão-postal para os visitantes que buscarão qualquer falha em nosso país, para que em outro momento, possam dizer os motivos que levam a tardar tanto uma copa do mundo nos países de segunda e terceira classe. Mas, esperar uma copa do mundo para impulsionar a economia de um pólo industrial no que tange a sua logística é, no mínimo, ridículo. Mas como melhorar a logística de um modelo que tem data para acabar? Como investir em infra-estrutura de uma região que sofre ameaças constantes de outros modelos regionais?
O pólo industrial de Manaus já deu a sua contribuição incentivando o avanço no número de Instituições de Ensino superior e a conseqüente formação de pensadores, resta o desafio destes pensadores amazonenses em retribuir para a Zona Franca de Manaus novos modelos de desenvolvimento, novas rotas logísticas de escoamento de produção, maior agilidade em desembaraço de matéria-prima, novas tecnologias e descobertas científicas para alavancar a nossa economia, precisamos do NOVO atrelado ao CONSOLIDADO, precisamos tornar a Zona Franca competitiva com qualquer outra zona de processamento de exportação, precisamos transformar a Zona Franca de Manaus em um modelo de crescimento desenfreado, no entanto, este crescimento, depende de nossos pensadores, o crescimento do pólo Industrial de Manaus é relativo, o crescimento de nosso país é relativo.


Eliandro Bruno Oliveira

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