ELON MUSK NA AMAZÔNIA
A ida, ou vinda, dependendo de onde você estiver lendo este texto, de Elon Musk, na região Amazônica é provável e, considerando os ataques que a Zona Franca de Manaus tem enfrentado cotidianamente pelo Governo de Jair Bolsonaro, essa vinda de Elon Musk pode estar sendo pensada, planejada e pode ser uma ferramenta poderosa para tentar minimizar o impacto negativo que o Governo Federal vem sofrendo pelos amazônidas, na sua tentativa de inutilizar a Zona Franca de Manaus.
E sobre Elon Musk na Amazônia
Primeiro, precisamos entender que Elon Musk é um empreendedor de oportunidades de escalada Global e exponencial e, naturalmente, de forma alguma a Amazônia seria de grande interesse para Musk.
A única forma de ter os pés de Elon Musk na Amazônia seria utilizar a Amazônia para uma escalada global de seus negócios ou de um novo negócio. E, como sabemos, um grande negócio especulativo com retorno capital em escala impossível de prever, seria, a “compra da Amazônia”. E claro, considerando o assédio de Bolsonaro à Musk, estamos falando da Amazônia brasileira.
As empresas que estão sob o domínio de Musk são: SpaceX, Tesla, OpenAl, Neuralink, SolarCity e recentemente adquiriu o Twitter.
Como podemos observar, Elon Musk vai na contramão do senso comum e empreender na Amazônia, tendo a Amazônia sob seus domínios é sem dúvidas, um negócio tentador para qualquer empreendedor megalomaníaco, e, nesse caso, estamos falando de um empreendedor que já conseguiu vender passagem só de ida para o planeta marte.
A Única coisa que o Governo Bolsonaro pode oferecer ao dono da Tesla é a Amazônia brasileira
Sabemos que o mundo pesquisa a Amazônia para tentar entender o próprio mundo. São muitos os interesses envolvidos sobre a floresta tropical, e ter o controle das informações que fluem pela Amazônia ( todas as informações), gera um fascínio para qualquer pessoa, para Musk, se recebesse o sinal verde do Governo brasileiro, seria fantástico. E, esse sinal verde veio no dia 20 de maio de 2022.
A Estratégia de Bolsonaro para reverter a popularidade na Amazônia para as eleições de 2022 no Amazonas
A conta é simples. Bolsonaro é anti indigenista e anti ambientalista e isso não é segredo para ninguém, fazendo uso da Agência Nacional de Telecomunicações - Anatel, Bolsonaro, em troca do estrago que está fazendo na Economia da Amazônia brasileira, mais precisamente em relação aos ataques que vem fazendo contra o modelo de incentivos da Zona Franca de Manaus, entregaria o monitoramento ambiental da Amazônia para Elon Musk com a desculpa de que estaria conectando a Amazônia com internet via satélite através de uma das empresa de Elon Musk. Assim, a narrativa de que não incentiva a Amazônia, teoricamente, seria combatida e, a popularidade ruim de Bolsonaro, atenuada.
Qual a vantagem de ter a Starlink de Elon Musk na Amazônia?
Bom, todos os Governos do mundo que possuem uma economia sólida e um sistema político estável, estão em busca de avanço tecnológico e, na tecnologia da informação não é diferente.
Todos os países, principalmente os capitalistas, protegem aquilo de mais valioso que possuem, de todas as formas.
O Brasil, está prestes a privatizar o setor de produção de energia elétrica (considerado estratégico para qualquer atividade) e quem está fazendo isso são os militares, através do presidente Jair Bolsonaro, assim, vender a vigilância da Amazônia para um empresário, não seria novidade.
A vantagem de ter a Starlink na Amazônia, para o Brasil, seria a de que as escolas no interior da Amazônia que não possuem acesso à internet, passariam a ter.
Porém, sabemos que a internet do Interior dos Estados da Amazônia é a pior possível, não é apenas uma escola que não tem internet, é todo o interior que não possuem conexão acessível e barata.
“Assim, não estamos falando de uma política de Governo para uma escola do interior da Amazônia Acessar a internet, estamos falando de uma política de Estado para a estruturação básica da comunicação da área mais rica e mais cobiçada do planeta com o restante do Brasil, ao qual em tese, pertence”.
O Brasil, está prestes a privatizar o setor de produção de energia elétrica (considerado estratégico para qualquer atividade) e quem está fazendo isso são os militares, através do presidente Jair Bolsonaro, assim, vender a vigilância da Amazônia para um empresário, não seria novidade.
A vantagem de ter a Starlink na Amazônia, para o Brasil, seria a de que as escolas no interior da Amazônia que não possuem acesso à internet, passariam a ter.
Porém, sabemos que a internet do Interior dos Estados da Amazônia é a pior possível, não é apenas uma escola que não tem internet, é todo o interior que não possuem conexão acessível e barata.
“Assim, não estamos falando de uma política de Governo para uma escola do interior da Amazônia Acessar a internet, estamos falando de uma política de Estado para a estruturação básica da comunicação da área mais rica e mais cobiçada do planeta com o restante do Brasil, ao qual em tese, pertence”.
Qual a solução para conectar a Amazônia ao Brasil?
Parece piada pronta, porém, os principais argumentos que foram utilizados para criar o Modelo Zona Franca de Manaus à mais de 50 anos atrás, foram:
Fomentar o desenvolvimento econômico da região.
Integração do Brasil com os Estados do Norte e promover a ocupação desse espaço. Isso porque a região Norte é a menos populosa do Brasil.
Que façamos o mesmo que foi feito com a implementação da Zona Franca de Manaus na Amazônia, porém, agora, utilizemos a nossa estrutura tecnológica para conectar a Amazônia ao restante do Brasil, e se não tivermos essa tecnologia, que a desenvolvamos ou até, compremos, porém, o Estado Brasileiro não fique na mão de megalomaníacos de oportunidades, e Bolsonaro, não toque na Zona Franca de Manaus.
A Amazônia brasileira é dos brasileiros!
