O ANALFABETISMO NAS FACULDADES

As Faculdades queixam-se de que os estudantes estão entrando nos cursos de graduação de Manaus praticamente “Semi analfabetos”, no entanto, confio nos Processos Seletivos que são feitos pelas Instituições de Ensino Superior do Amazonas. Se o Processo Seletivo para ingresso em um curso de graduação é feito com seriedade, entendo que as provas serão preparadas com o intuito de selecionar os vestibulandos que têm condições mínimas de cursar uma graduação, pois tenho a plena certeza de que jamais uma Faculdade facilitará o acesso de um acadêmico que não saiba interpretar um texto ou apresente erros primários de grafia.
Se existem alunos semi analfabetos adentrando às Universidades, a culpa não é do aluno e nem de sua formação básica, a culpa é totalmente do Processo Seletivo das Instituições de Ensino Superior que, de alguma forma, facilitam a sua entrada. No corrente, devemos pormenorizar o fato de que alguns estudantes sejam exímios conhecedores de conteúdos das mais diversas áreas do conhecimento humano, podendo, desta forma, deixar uma lacuna na produção de textos em decorrência desta preferência pessoal, no entanto, os critérios utilizados para a seleção de acadêmicos devem ser rigorosos e permitir que um aluno, mesmo que queira fazer um curso na área de Ciências Exatas, saiba escrever e interpretar textos, pois de certa forma, este acadêmico precisará, no mínimo depois de graduado, produzir artigos.

ELIANDRO BRUNO OLIVEIRA
Graduado em Química pela UFAM

O PARLAMENTO E A CPMF

Lendo o artigo do Ex-Senador da República Bernardo Cabral intitulado “A CPMF: de novo?” em que ele faz uma descrição da trajetória do imposto provisório da saúde - A sua origem, o seu comportamento como câncer ao longo de sua existência, até a sua extinção em 2007 - O Ex-Senador contou que a CPMF teve origem em 1996 com a emenda constitucional nº12 e que possuía uma alíquota de 0,20% sobre o valor de cada movimentação ou transmissão de valores e créditos de natureza financeira, foi prorrogada pela emenda n º 21 por mais três anos com alíquota de 0,38%, pela emenda nº37 foi prorrogada até 31/12/2004 ainda com 0,38% de alíquota, mas já com apenas 0,20% destinada à saúde e a emenda nº42 de 2003 prorrogou a CPMF até 31/12/2007 e por fim, a classe empresarial, a imprensa e toda a sociedade pressionaram o Congresso Nacional e derrubaram a proposta do governo que queria prorrogá-la até 2011, em suma, era realmente um câncer que foi extirpado pelo povo brasileiro.
Agora, ela quer voltar com novo nome – Contribuição Social para a saúde (CSS) – que de inicio terá uma alíquota de 0,1% e depois, não sabemos. O Ex-Senador Bernardo Cabral diz que sem dúvidas, o retorno dessa contribuição a ser criada com Lei Complementar deveria estar sendo emendada constitucionalmente, desta forma, trata-se de um projeto inconstitucional. E eu vou além, pois a falta que o Ex-Senador faz no Congresso Nacional é lamentável. Nós, amazonenses, queremos ver Bernardo Cabral de volta ao parlamento e sabedores de que as próximas eleições são para Prefeito e Vereador, e entendendo que Manaus é uma Metrópole, Sede da Copa do Mundo, tem o sobrenome de Zona Franca e precisa de homens valorosos para ocupar as cadeiras no Parlamento Municipal, proponho que seria de uma grandeza sem precedentes, uma lição de humildade, uma aula de serenidade e a provocação de uma avanço político na Câmara Municipal de Manaus em algumas décadas e, principalmente, será uma homenagem que o Ex-Senador prestará à cidade de Manaus engrandecendo o parlamento Municipal. É isso mesmo, Bernardo Cabral de volta ao parlamento, Bernardo Cabral Vereador, Bernardo Cabral dando aulas de política na Câmara Municipal de Manaus. Prefeito, ou Vice-Prefeito?. Pode ser! Seria uma grande honra para nossa cidade, mas eu gostaria mesmo era de vê-lo de volta ao parlamento.
ELIANDRO BRUNO OLIVEIRA

COP 16 E A PARTICIPAÇÃO DO AMAZONAS

O Amazonas, em hipótese alguma, pode ficar de fora das discussões que ocorrerão na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas no México. As comunidades ribeirinhas, as colônias de pescadores, os agricultores de várzea e de terra firme, as cooperativas de extração de óleos e de coleta de material orgânico da floresta, as comunidades indígenas, os fiscais do IBAMA, os grupos de seringueiros que bravamente ainda resistem na mata, os representantes das Unidades de Conservação e de Desenvolvimento Sustentável, os Deputados Estaduais, os Vereadores da Capital e do Interior do Estado do Amazonas, as Associações dos empresários que sobrevivem e geram empregos para os amazonenses. Enfim, todo o povo amazonense que se envolve desde o seu nascimento até o momento das discussões que antecedem a COP 16 que se aproxima, devem ter discutido exaustivamente e sugerido propostas que visam determinar ações de redução de emissões de carbono na atmosfera e consequentemente a redução do desmatamento na Amazônia.
O povo amazonense discutiu e com certeza enviará para a COP 16 uma representação que englobe todos os anseios do povo amazonense e isto, nos traz tranqüilidade, pois os questionamentos que forem feitos na conferência serão tranquilamente respondidos pela nossa representação, pois passamos o ano todo debatendo entre nós as questões mais importantes que afetam de maneira significativa a nossa floresta e que, com algum esforço, o Amazonas poderá contribuir com a redução das emissões de gases e por isso estamos com o sentimento de dever cumprido. SERÁ?
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ELIANDRO BRUNO OLIVEIRA

PROGRAMA: FALA POPULAÇÃO!

Diante do futuro incerto do programa “fala governador”, a proposta mais viável para apresentar à população um programa de rádio que a aproxime do Governo do Estado é, naturalmente, um programa que possua a cara do povo, e porque não o programa “FALA POPULAÇÃO” ou Quem sabe “FALA ELEITOR”. Um programa em que o eleitor utiliza-se do espaço para apresentar sugestões, propostas, críticas e, principalmente, cobranças do período de campanha.
O governador Omar Aziz sempre demonstrou desenvoltura diante dos microfones e sempre respondeu bem as indagações de jornalistas bem informados ao longo de toda a sua vida pública e desta forma, tendo um lugar que sirva para a população despejar as suas lamúrias e alegrias sobre a situação dos serviços prestados pelo governo, tenho plena convicção de que será um programa de grande sucesso.
O governador, sendo sempre um agente público atarefado, poderia colocar o Ouvidor Geral do Estado, para ouvir, e em um dia por semana, o próprio Governador responderia às indagações apresentadas pelo povo no programa de rádio ao longo de uma semana.
A proximidade entre a população e o Estado deve sempre oportunizar melhores serviços prestados para a população e acredito que o Governador Omar Aziz, caso considere o rádio, um veículo importante para aproximar o povo do governo, irá criar o programa “FALA POPULAÇÃO”, pois lembro que o governador foi o criador do Programa “Exija seus direitos”, apresentado pelo deputado Marcos Rotta, então, não vejo o mínimo de dificuldade em transformar o programa de rádio “FALA POPULAÇÃO” em uma recepção do governo do Estado para atender uma grande demanda da população que busca a oportunidade de que suas palavras cheguem ao ouvido do governador.

ELIANDRO BRUNO OLIVEIRA

A PROVA DO ENEM E A AMAZÔNIA

O Exame Nacional do Ensino Médio deve ser usado para medir o ensino médio e não para ser utilizado como forma de acesso ao ensino superior. O ensino médio, considerando os Parâmetros Curriculares Nacional deve, considerando a sua importância, formar cidadãos. No entanto, as universidades não querem apenas cidadãos em seu quadro acadêmico, as universidades mais importantes do país, querem cidadãos, que de certa maneira, sejam brilhantes, mesmo antes de entrar na universidade e através do conhecimento adquirido no curso de graduação, fomentem uma potencial alavancada na produção científica e na produção de mão de obra intelectualmente qualificada.
Há uma gritante diferença entre quem sai do ensino médio para quem entra em uma universidade pública e só o que pode medir essa diferença é a forma de acesso, e esta forma, deve ser definida exclusivamente pela Universidade e, devido a grandeza continental do Brasil, uma universidade é totalmente diferente de outra e consequentemente, os alunos do Amazonas são diferentes dos alunos de Minas Gerais, por exemplo.
No Amazonas é necessário conhecer a história e a geografia do Amazonas, a economia vigente e as potencialidades percebidas em torno do Bioma Amazônico, é necessário entender que as desigualdades sociais em nossa região não possuem uma relação efetiva com a falta de oportunidade, mas sim, com a oportunização para os nativos que ao longo de suas vidas, tiveram que conviver com a fartura de alimento, de água, de sol, de chuva, de belezas naturais no que tange a nossa biodiversidade, fartura de mulheres bonitas e cada vez mais bonitas e que não se rogam a embrenhar-se na mata e fazerem parte de nossas belezas naturais.
O que para o homem amazônico é comum é escasso para o resto do mundo.
A Zona Franca de Manaus, o Bolsa Família, o Bolsa Floresta, o Seguro Defeso, entre outros, são sistemas provedores de recursos que adentram em nosso cotidiano e passam a contribuir com a nossa principal atividade que é manter a floresta em pé. É claro que o Bolsa Floresta e o Seguro defeso, em uma outra realidade, não seriam necessários, pois sempre soubemos conviver com as maravilhas de nosso mundo Amazônico sem precisar destruí-lo. O Bolsa Família é uma renda extra que usamos para acessar internet e falarmos ao celular, mas a Zona Franca de Manaus é importantíssima para a sobrevivência da Floresta Amazônica pois emprega os nossos filhos que insistem em modernidade, insistem em querer integrar o quadro de uma grande empresa, e naturalmente ajudam a desenvolver o Brasil.
O ENEM pode até tentar integrar o restante do País, mas a Amazônia é um outro país dentro do Brasil. A Amazônia é diferente e deve ser tratada como tal, o Amazônida é brasileiro, mas o brasileiro que não é ou não vive na Amazônia, nunca vai entender que entender o Brasil é mais fácil do que conhecer a Amazônia.
O ENEM deve ser direcionado para os brasileiros e a Universidade Federal do Amazonas - UFAM pra os Amazônidas! Devemos pensar a Amazônia diferentemente de como pensamos o Brasil, pois a Amazônia não é apenas a maior floresta tropical do mundo, a Amazônia é única.

ELIANDRO BRUNO OLIVEIRA

A NOVA CPMF

Muito se fala da nova CPMF, mas de concreto, será que temos algum indício de que isto é verdadeiro? Uma coisa é certa, ela existe e sem dúvidas, conhecedores da forma que o Legislativo discute e vota projetos que interessam ao governo Federal e aos governos Estaduais e ainda, com a oposição enfraquecida no Congresso Nacional, teremos a CPMF reeditada.
É comum, quando os indícios estão para transformar-se em fatos, e neste caso em Lei, vermos o empresariado manifestando-se contrário às medidas que acertam em cheio o faturamento das empresas. A nova CPMF é realidade, a Presidente eleita Dilma já trouxe para a discussão o novo imposto, o novo imposto interessa aos governadores, a maioria no parlamento é governista, o projeto já está pronto e esperando para entrar em votação, falta apenas coragem ou pelos menos uma oportunidade para a aprovação do mais eficiente imposto já criado. Vai ser no final do ano, no apagar das luzes? Porque não? Os estudantes vão se mobilizar? claro que não! O estudante quer passe estudantil!
Um sonho seria se a grande massa da população entendesse que irá pagar para si própria o Bolsa - Família. Hipocrisia! o governo Lula é hipócrita, o governo de Dilma ainda nem começou e já está se atrapalhando, mas também, insinua-se de maneira pervertida aos olhos da nação.
O governo Lula foi bom, O governo de Dilma poderá ser bom, mas juntos, são o grupo político mais hipócrita da história deste País. Não sei se muitos lerão meus escritos, mas afirmo que não irei ficar de braços cruzados, pois no mínimo, a partir da aprovação da nova CPMF, não farei mais nenhuma movimentação financeira, aposentarei cartões de créditos, manterei apenas a boa e velha poupança, comprarei cofre de segurança para utilizar em casa e guardar os recursos utilizados para pagar contas, na verdade, revenderei cofres de segurança, pois vejo uma boa oportunidade de faturar algum dinheiro, mas, por favor, só aceitarei pagamentos em dinheiro, ou seja, bem vindos

ELIANDRO BRUNO OLIVEIRA