O movimento nacional dos médicos novamente e até que enfim, mostra-se unido, pelo menos é o que aparenta. E desta vez contra um forte participante da cadeia econômica do atendimento médico e que por muito foi, e ainda é, um forte aliado, pois foi criado pelos próprios médicos. No entanto, a criatura fez-se forte, e até mais forte que os médicos e passou a ter vida própria, orientando como os médicos devem trabalhar e quanto e como os médicos devem receber por atendimentos realizados.
Os planos de saúde tornaram-se fortes e muitos deles deixaram de ser geridos pelos médicos e passaram a contar com a participação mais efetiva dos profissionais da economia e da administração, profissionais que foram preparados para buscar a melhor forma de administrar uma empresa visando o lucro. De certa forma, a participação dos médicos na criação dos planos de saúde sempre foi com o intuito de permitir o acesso ao serviço de saúde particular à classe trabalhadora, no entanto, o vislumbre do lucro não era prioridade, mas como os médicos perderam o controle da gestão dos planos de saúde, é hora de pleitear uma melhoria no sistema de saúde particular, pois os médicos reclamam que os serviços oferecidos pelos planos de saúde são vendidos por preços altos aos pacientes e na outra ponta os planos de saúde contratam médicos a preços muito baixo (maior margem de lucro), no entanto, o que piora a situação é que os planos de saúde oferecem um serviço, por vezes, pior que o do serviço público e este não é o propósito dos planos de saúde.
A greve dos médicos afeta toda a cadeia econômica brasileira, e em Manaus, com a adesão do Conselho Regional de Medicina ao movimento nacional, não se pode calcular o prejuízo e nem as conseqüências que esta manifestação pode causar aos trabalhadores do pólo industrial de Manaus. O trabalhador sem saúde, não trabalha, e neste momento, caso haja uma continuidade desta paralisação na cidade de Manaus, as empresas instaladas no pólo industrial deve ter um plano para atender uma demanda de atendimentos aos colaboradores e o serviço especializado de medicina e segurança do trabalho de cada empresa devem trabalhar de maneira proativa, com o intuito de antecipar problemas recorrentes da saúde de seus colaboradores, ou terão que ver seus colaboradores enfrentarem o serviço público, que também é afetado fortemente com esta paralisação dos médicos.
Bruno Oliveira
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