quinta-feira, outubro 26, 2017

INTELIGENCIA TUCANA - ARTUR VIRGILIO PRÉ CANDIDATO À PRESIDENCIA DA REPÚBLICA


O Inteligência Tucana Caracterológica é um grupo ideológico cujo objetivo principal é tornar o Brasil mais Potente.
Nossos princípios são:
1. Amizade: conceito de justiça de Aristóteles;
2. Elegância: conceito de superação de Nietzsche;
3. Autonomia: conceito de poder de Spinoza.

Somos Centrais no seguinte contexto:
1. Extrema Direita: Monarcas.
2. Direita: Militares.
3. Centro-Direita: Latifundiários.
4. Semi-Direita: Capitalistas.
5. Centro: Intelectuais.
6. Semi-Esquerda: Autônomos.
7. Centro-Esquerda: Burocratas.
8. Esquerda: Proletariado.
9. Extrema-Esquerda: Marginalizados.
Defendemos os seguintes direitos:
I - Propriedade
II - Soberania
III - Comércio
IV - Trabalho Livre
V - Cidadania
VI - Paz
Percebemos o seguinte delineamento entre o Setor Público e Privado:
A - Infraestrutura: público
1. Água
2. Comida básica
3. Abrigo
4. Acesso
5. Energia
6. Comunicação
7. Segurança
8. Saúde
9. Educação
10. Saneamento
11. Emprego

B -Empreendimento: privado.
1. Propriedades
2. Comércio
3. Serviços
4. Indústria
5. Agropecuária de Exportação e/ou especializada
6. Tecnologia civil
7. Turismo
8. Gastronomia
9. Investimentos
10. Arte
11. Complemento da ação Estatal em caráter temporário.

Apoiamos a eleição de Arthur Virgilio do Carmo Ribeiro Neto para Presidente da República do Brasil em 2018, assim, já consideramos Artur Virgílio pré-candidato à Presidente pelo PSDB. Queremos que o Brasil seja Governado por um tucano, porém, um tucano preparado, que possui habilidade intelectual e experiência em gestão publica. Um tucano que seja referencia ao combate ao populismo em nosso país, um presidente que consiga se relacionar com todas as correntes ideológicas e que tenha, a Educação, o Desenvolvimento e a defesa da Amazônia como suas bandeiras e não vemos outra pessoa mais capacitada do que o Arthur Virgilio do Carmo Ribeiro Neto para Governar o País.
O Projeto original do Inteligência Tucana é inspirado no projeto chamado "Boinas Coloridas" de autoria do Filósofo Douglas de Marcos Rabelo Mello Mattos.

O  Inteligência Tucana. 
Neste contexto político atual, pode também ser entendido como um contraponto às pré-candidaturas de São Paulo que estão postas para o cargo de presidente do País pelo PSDB. E Principalmente, um contraponto aos pensamentos e opiniões  que permeiam os arredores do Senador Aécio Neves de forma à conforta-lo à seguir sua carreira política dentro do PSDB.

Assim como o prefeito  Arthur, também Acreditamos em sua eleição para  a Presidência e precisamos deixar claro para todos os tucanos que estamos excetuando a participação do Presidente Artur Virgílio dos principais problemas que afetam o PSDB, mostrando que o Arthur Presidente do Brasil é diferente e é necessário para o Brasil.

Precisamos contaminar nossos correligionários com essa real possibilidade de Eleição do Presidente Artur Virgílio e que venham as Prévias. Cada filiado brasileiro do PSDB, um voto. #PreviasTucanas

segunda-feira, setembro 11, 2017

DEFESA DA AMAZÔNIA E DA ZONA FRANCA DE MANAUS - DIA 16 DE OUTUBRO DE 2017 - PARTICIPE

DEFESA DA AMAZÔNIA E DA ZONA FRANCA DE MANAUS -

 DIA 16 DE OUTUBRO DE 2017 - PARTICIPE



No próximo dia 16 de setembro, sábado,  à 17h, estarei em frente da Sede da Superintendência da Zona Franca de Manaus, onde, através de um ato simbólico, empunharei um cartaz em defesa da Amazônia e em defesa da Zona Franca de Manaus.

Peço à você que está lendo este texto, faça o mesmo e vamos somar forçar.

Não espere a Bélgica cortar todas as doações que ela faz para o Fundo Amazônia, fundo este que utilizamos  justamente para que possamos defender a Amazônia de nós mesmos.

Não espere outro decreto regulamentando um garimpo ilegal, sabe onde? Pois é! na nossa Amazônia;

Não Espere outra medida Governamental que enfraqueça os incentivos da Zona Franca de Manaus. Pois, sem a Zona Franca de Manaus e seu importante pólo industrial, hoje, não teremos outra alternativa economicamente consolidada. Iremos precisar desmatar e provavelmente poderemos  recorrer à decretos que regulamentam o garimpo na nossa (brasileiros) floresta.

Não espere os salvadores de baleia ou os salvadores de panda ou qualquer outro Organismo Internacional, pedirem doação em dinheiro de voce  em Shoppings das cidades Amazônicas com o argumento de que irão defender a Amazônia dos interesses Internacionais. Faça como nossos indigenas:  Defenda a sua Floresta, defenda a Amazônia.    

Não espere pelos políticos que deveriam defender nossos interesses, pois eles são movidos de acordo com a movimentação da opinião publica, no entanto, esta opinião precisa estar bem clara, bem visível, bem fundamentada  e gerar perdas consideráveis de votos para eles.

Vamos lá. vamos Somar!!!?

Compareça e traga seu cartaz e vamos tirar uma foto juntos (só isso) e mostrar para todos que os indios não estão sós!  Compareça você  também que é indigena, mostre que estou certo!

Compareça e deixe fluir esse sentimento de posse que é seu direito, tome posse da Amazônia. cuide dela.








Assista também o outro vídeo abaixo em que faço o convite para este ato do dia 16 de setembro de 2017 ou click no link : http://brunooliveirabrunooliveira.blogspot.com.br/2017/09/defesa-da-amazonia-e-defesa-da-zona.html









domingo, setembro 03, 2017

DEFESA DA AMAZÔNIA E DEFESA DA ZONA FRANCA DE MANAUS

No próximo dia 16 de setembro, sábado, às 17h, estarei em frente à Sede da Suframa empunhando um cartaz em defesa da Zona franca de Manaus que é a maior defensora da Amazônia.

Leve seu cartaz também e vamos fazer este ato simbólico em defesa dos dois maiores símbolos de pulmão do mundo.

Venham defender a Zona Franca de Manaus 
 Venham defender a Amazônia.


Assista o vídeo abaixo:



sábado, julho 22, 2017

MUDANÇAS NA CLT - ADMIRO QUEM RESUMIU A REFORMA TRABALHISTA EM APENAS UM VERSO

 MINHAS PRIMEIRAS PERCEPÇÕES NO ESTUDO DAS MUDANÇAS OCORRIDAS NA REFORMA TRABALHISTA


 Estou Estudando as mudanças ocorridas na CLT e estou passando a admirar quem resumiu a CLT em um pequeno verso.

São mais de 60 Artigos da CLT que foram alterados.  São muitas alterações. E creio que seja humanamente impossível entender os impactos econômicos causados por essas mudanças.

À Curto prazo, com certeza,  haverá mudanças significativas, no entanto, à médio e longo prazo, é impossível prever o impacto dessas mudanças.

À primeira vista, notadamente, as mudanças são impactantes. No entanto, esmiuçando, é perceptível que a intenção da reforma trabalhista é anular as entidades representativas das classes dos trabalhadores.

Estou em torno de mais de 50% do estudo da reforma, ao qual, para cada mudança, faço um pequeno comentário de maneira coloquial. Percebe-se que houve uma forte influencia do empresariado na concepção das mudanças, pois só quem é empregador, sabe das tratativas que são tomadas ou recebidas, por exemplo, quando um trabalhador vai jogar futebol nas dependências da empresa e posteriormente, quer que seja pago hora- extra, devido o mesmo ter estado nas dependências da empresa fora do expediente de trabalho. 

Ao finalizar este estudo, estarei compartilhando com os colegas, minha percepção, no entanto, de antemão, já considero importante aquecer os escritórios jurídicos populares, ou entidades privadas sem fins lucrativos (Ongs)  que tratam de questões trabalhistas, pois esse trabalho deverá ser feito para suprir a deficiência que estará sendo causada pela anulação dos sindicatos representativos da classe dos trabalhadores brasileiros. Sim, a onda da causa trabalhista acabou.

A onda acabou, no entanto, a causa trabalhista não pode acabar, porém, é necessário se livrar do PT e seus puxadinhos e pensar em uma nova forma de fazer política trabalhista, de preferência com Inteligência Política.

O Efeito da Corrupção do PT no Governo Brasileiro foi devastador. Se o PT não tivesse roubado, talvez, os trabalhadores não estivessem passando por este momento de insegurança representativa.

Até agora, não vi nada de escabroso nas mudanças feitas na CLT. porém, peço que aguardem a finalização de meus estudos.  claro, se for de seu interesse.

E por falar em causa trabalhista, se você for do Amazonas, acesse este linque e veja o que o Amazonas precisa urgentemente: Clique aqui e veja o que o Amazonas precisa urgentemente.

Bruno Oliveira


terça-feira, julho 11, 2017

Resumo das minhas opiniões (postagens) do mês de Junho - Por Bruno Oliveira


O Bom de não estar à frente de um portal de noticias ou de uma redação de jornal é o de não ter a preocupação em levar as noticias até o leitor à todo momento e admiro quem tem essa capacidade e dedicação e creio que só um profissional de jornalismo consegue fazer isso com destreza!

 Parabéns à todos os Jornalistas, os bons, por fazerem a nossa vida ficar mais fácil.

 O que eu acho legal é fazer o que estou fazendo agora, emitindo ou repercutindo algum determinado assunto e trazendo algumas reflexões sobre o nosso cotidiano.

Sim, pois minha opinião de  hoje, dependendo do cotidiano de amanhã, pode ser alterada no dia de amanhã.


Aproveito para fazer uma reflexão sobre esse mês de junho em que resolvi postar minhas opiniões ou comentários,  e se você perdeu algum, acompanhe os links abaixo das minha 33 postagens no último mês:

31 de maio  - (10 postagens)


01 de junho -

02 de junho - (5 postagens)

 04 de junho


05 de junho -


06 de junho -


10 de junho -


14 de junho- (03 postagens )

16 de junho -


17 de junho -


18 de junho -

21 de junho -


26 de junho -

28 de junho -

30 de junho- (02 postagens)

 02 de julho -

 03 de julho -



O que essas postagem significam?

Primeiro, é necessário considerar que estou limitado às divulgações do Facebook e baseado nas mesmas, já tenho um perfil do publico que Lê e AGRADEÇO à cada uma das 7.673 pessoas que tiraram um pouco de tempo para considerar minhas postagens.😎



Bom, meu objetivo é apenas emitir minhas opiniões e espero estar contribuindo de alguma forma.


Aproveito para pontuar que:

 A população, principalmente do Amazonas, precisa de informação, pois o jornal impresso e o televisivo, surtem um efeito cada vez mais diminuto, e há a necessidade de informações mais rápidas;

Percebi que minhas opiniões só possuem uma relativa audiência quando acompanhada de informações noticiadas em outros meios de comunicação.  É como se as pessoas entrassem na internet só para buscar confirmações ou opiniões sobre os fatos que acontecem;

Percebi também que  há uma sensível participação de pessoas que buscam assuntos perenes e por isso, também focarei nesse quesito, para que minhas postagens não sirvam apenas como consulta de opiniões, mas também como fonte de pesquisa (já tô me achando, rsrs);

Percebi outras coisas, mas vou comentar em outras postagens.


Agradeço, Bruno Oliveira.



segunda-feira, julho 03, 2017

ROSA LUXEMBURGO 1902 - A CAUSA DA DERROTA, ENSAIO DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

 
Conforme combinei com vocês, que periodicamente, vou sugerir um livro ou um artigo ou qualquer forma de leitura, para que juntos, possamos desvendar os mistérios da belíssima língua Portuguesa e em todos os seus devaneios escritos nas mais diversas áreas do conhecimento, ou seja, interpretação de texto.

Se você  perdeu a postagem à que me refiro, click no link logo abaixo:
http://brunooliveirabrunooliveira.blogspot.com.br/2017/06/quando-o-assunto-das-redes-sociais-e.html

Então. vou escolher um texto da atualidade e vamos tentar interpretá-lo.

Primeiro, preciso deixar claro que estou tendo uma certa dificuldade de acessar textos autorais na internet, pois percebi que as pessoas estão postando menos suas opiniões, para apenas comentar sobre alguma ideia que é lançada na rede de computadores. Vamos lá pessoal!

Diante disso, tive que apelar para o Facebook e nada!

Então, busquei um texto aleatório do Domínio Público e Rosa Luxemburgo foi a escolhida, click aqui se quiser ver o texto completo...ROSA LUXEMBURGO  mas vou transcrever e comentar no blog este texto.

O Texto (De cores pretas, Rosa Luxemburgo e de Cores azuis - Bruno Oliveira)


A Causa da Derrota 
Rosa Luxemburgo
 1902

Tradução de Nildo Viana. 

O desmoronamento repentino da grande ação da classe operária belga, para a qual estavam dirigidas os olhares de todo o proletariado internacional, é um duro golpe para o movimento de todos os países. Seria inútil nos consolar com as frases gerais habituais dizendo que a luta só está adiada, que cedo ou tarde também ganharemos na Bélgica. Para julgar tal ou qual episódio da luta de classes, não basta considerar a marcha geral da História, que no fim das contas nos beneficia. Esta não é mais do que a CONDIÇÃO objetiva de nossas lutas e vitórias. O que é preciso considerar são os elementos subjetivos, a atitude consciente da classe operária combativa e seus chefes, atitude que aposta para assegurarmos a vitória pelo caminho mais rápido. Deste ponto de vista, imediatamente depois da derrota, nossa primeira tarefa é darmos conta o mais claramente possível de suas causas.

Bom, nessa introdução da autora, claro que sei que ela é uma das mais fortes influencias das teorias econômicas de Marx e obteve grande participação no movimento comunista na Europa, mas vou atentar para o texto em si, sem me preocupar com o contexto histórico. 
Vamos ver como vai ficar!

Ela inicia o texto falando de um desmoronamento, logo, pensamos em fracasso, e no caso, ela chama a atenção para uma grande ação da classe operária Belga que fracassou e segundo ela, os olhos dos trabalhadores do mundo estavam voltados para a Bélgica e afirma que foi um duro golpe.  e logo em seguida ela praticamente desmotiva à todos de que não vale à pena lutar. a partir daí, me desmotivei à ler, ninguém quer ler ou ouvir lamentações.


I - QUANDO TRIUNFA O OPORTUNISMO
O que surge antes de tudo com absoluta clareza quando se passa em revista a interrompida campanha das últimas semanas, é a falta de uma tática clara e conseqüente de nossos líderes belgas.
Como primeira medida vemo-los limitar a luta ao marco da câmara. Ainda que desde o começo não houvera, por assim dizer, nenhuma esperança de que a maioria clerical capitularia, a fração socialista parecia não querer proclamar a greve geral. Esta eclodiu pela decisão soberana da massa proletária impaciente.

Aqui nessa parte, ela culpa as lideranças dela pela derrota.

Em 14 de abril podia-se ler no LE PEUPLE de Bruxelas: Se disse que o governo está decidido a manter-se até o fim, e também a classe se prepara para tudo. E por isso a greve geral acaba de ser proclamada em todo o país, não pelos órgãos políticos do partido, sendo por seus órgãos econômicos, não pelos seus deputados, sendo por seus delegados sindicais. É o próprio proletariado organizado que, não vendo outros meios para vencer, acaba de decidir solenemente interromper o trabalho em todas as partes".

Aqui ela comenta que um jornal informava que a ação foi coordenada pelos trabalhadores e não pelos líderes.

O deputado Demblom, em 18 de abril, fez a mesma comprovação na câmara: "Quem se atreveria a dizer ainda hoje que nada está em estado de agitação, sendo os próprios agitadores, frente a fulminante explosão da greve geral, que nós mesmos não esperávamos?" (veja-se informe parlamentar de LE PEUPLE de 19 de abril).



Aqui, creio eu, que o deputado citado por ela, era, teoricamente, seria um dos líderes do movimento.

Ao haver eclodido espontaneamente a greve geral, os chefes socialistas se declararam imediatamente solidários das massas e da greve geral, como o supremo meio de luta. A GREVE GERAL ATÉ A VITÓRIA, tal foi a palavra lançada pela fração socialista e pela direção do partido.
 Em 15 de abril LE PEUPLE escreve "Desde o fundo de sua alma, os socialistas haviam desejado não verem-se levados à greve geral, e o congresso de páscoa do partido, remetendo-se às circunstâncias para determinar o instrumento conveniente de luta, não havia decidido nada a respeito... porém somente a greve geral é capaz de nos assegurar definitivamente e apesar de tudo a vitória".

Nesse ponto, é possível perceber que ela não exerce influencia nos líderes, nem nos colegas do parlamento e nem na classe operária, ao ponto de ela ter entendido que a greve geral eclodiu espontaneamente ( vou ter que rir, me desculpem), mas é impossível alguma coisa ocorrer sem alguém orquestrando, sem alguém pensando, sem alguém planejando, sem alguém influenciando. 

Claro, lembrando que, de acordo com o contexto histórico, dificilmente as mulheres participavam de atos como estes, então, neste ponto, precisamos dar os parabéns para a Rosa, pois é uma pessoa bastante intelectualizada e que lia muitos jornais. Na verdade, baseava as suas argumentações em noticias de jornal (qual jornal é imparcial?).   


LE PEUPLE de 17 de abril diz: "Não há cansaço nem desânimo na classe operária, o juramos seu nome, lutaremos até a vitória".

LE PEUPLE de 18 de abril afirma: "A greve geral durará tanto tempo quanto necessário para conquistar o sufrágio universal".

No mesmo dia, o conselho geral do partido operário decidiu CONTINUAR A GREVE GERAL, depois que a câmara rechaçara a revisão.

Na manhã de 20 de abril, o órgão central do partido de Bruxelas assegura: "Continuar a greve geral é salvar o sufrágio universal".

E no mesmo dia, a fração socialista e a direção do partido, com uma súbita meia volta, decidiram terminar a greve geral.

 Noticias de jornal e o Partido operário decidindo continuar a greve.

As mesmas vacilações se manifestaram com respeito a outra palavra de ordem da campanha: A dissolução do parlamento. Quando em 15 de abril, os liberais reclamaram a câmara, os socialistas se abstiveram de intervir e portanto não votaram tampouco a favor do adiamento do momento decisivo, adiamento desejado pela burguesia.

 Essa parte não mudou em nada até os dias de hoje. Manobras acontecem, sempre.

Postos frente à decisão de terminar a greve geral, nossos camaradas retomam essa palavra de ordem e LE PEUPLE de 20 de abril recomenda aos operários: "Reivindicar por todas as partes e a voz em coro a dissolução do parlamento. Inclusive até estes últimos dias se nota um giro sobre o mesmo tema na atitude dos chefes. LE PEUPLE de 20 de abril apresenta A BREVE GERAL como o único meio de impor a dissolução da câmara. Porém, nesse mesmo dia , a direção do partido decide terminar a greve geral, e desde então a única via que permite conseguir a dissolução do parlamento parece ser a intervenção do rei.

Leitura de Jornal sobre a decisão do partido socialista de acabar com a greve. Notadamente, a Rosa, aqui, entende que é na base da pressão que se muda as coisas e não no embate de ideias. enfim, ela ficou com muita raiva do partido dela. 

Assim se emaranharam, se cruzaram e se chocaram mutuamente as diferentes palavra de ordem no transcurso da recente campanha belga: Obstrução ao Parlamento, Greve Geral, Dissolução da Câmara, Intervenção do Rei. Nenhuma dessas bandeiras foi prosseguida até o final e por último toda a campanha foi sufocada de um só golpe, sem nenhuma razão aparente, e os operários foram mandados de volta à suas casas, consternados, com as mãos vazias.

Notadamente entristecida, ela deixou bem claro qual era as opções que ela acreditava serem possíveis para ideia:
  • Obstrução ao Parlamento, 
  • Greve Geral, 
  • Dissolução da Câmara, 
  • Intervenção do Rei 
Essas quatro opções eram as armas que os trabalhadores tinham. Será que essas armas ainda existem?

Hoje, em 2017:

 Os "trabalhadores" são minorias, ou pelo menos não possuem credibilidade dos outros partidos no Congresso Nacional, mas a tática ainda é a mesma, de tentar obstruir, caso algum projeto seja desfavorável para a classe trabalhadora;

A Greve Geral não funciona mais, pelo menos, no Brasil, não. Vejam a última:  https://www.metrojornal.com.br/foco/2017/06/30/greve-geral-brasil-amanhece-com-protestos.html

Dissolução da Câmara, isso a gente não duvida que possa acontecer, é uma ferramenta que pode ser usada, mas no Brasil, o Presidente não tem esse poder, devido o equilíbrio previsto na constituição.
No entanto, o poder que possuí o presidente, principalmente nas democracias venezuelana, equatoriana e boliviana, lhe permite convocar plebiscitos e referendos de acordo com suas necessidades políticas.

Intervenção do Rei - No Brasil, em tese, não se aplica. 

Então, os trabalhadores, considerando essas premissas da Rosa Luxemburgo, no Brasil, só possuem uma opção: A Greve Geral. e Notadamente, é a única arma que possuem e estão usando.




Se não se podia esperar que a maioria parlamentar consentisse em revisar a constituição, não se compreende porque se recorreu à greve geral, com tanta vacilação e repugnância. Não se explica porque, de pronto, precisamente quando tomava um bom impulso, foi suspenda quando se havia reconhecido que era o único meio de luta.

 Aqui, a Rosa está questionando a decisão dos trabalhadores, que, na visão dela, tomaram uma decisão baseado precipitada e ao meu ver, baseado na "emoção". Mas claro que com líderes no comando.

Se a dissolução do parlamento e novas eleições realmente deixavam prever a derrota dos clericais, é impossível então a passividade de nossos deputados quando os liberais propuseram dissolver o parlamento, e mais impossível todavia é compreender toda a campanha atual para a revisão da constituição, que de todos os modos podia ser conseguida efetivamente nas próximas eleições. Porém se é vã a esperança posta em novas eleições no desprezível sistema eleitoral atual, é por sua vez incompreensível o entusiasmo atual dos socialistas por esta bandeira.

Aqui, notadamente, ela dá uma dura nos colegas. Observem que o objetivo dela era derrotar os clericais com apoio dos liberais. No Brasil, hoje, os liberais perderam força. e creio que liberais são aqueles que não tão nem aí para ideologia econômica, pelo menos, em tese, esse deveria ser o centro dos debates políticos em todos os países. Assim, com esse pensamento, dificilmente, essa forma de pensamento alcançaria um sucesso significativo de novo no Brasil.


Todas estas contradições parecem insolúveis no entanto se analisa a tática socialista em si na campanha belga, porém elas se explicam muito simplesmente enquanto se considera o campo socialista em sua união com o campo LIBERAL.

Antes de tudo foram os liberais quem determinaram o programa dos socialistas na recente luta.

Fundamentalmente por desígnio o partido operário teve que renunciar ao sufrágio feminino para adotar a representação proporcional como cláusula da constituição.

Os liberais ditaram aos socialistas os MEIOS da luta, erguendo-se CONTRA a greve geral inclusive antes que houvera eclodido, impondo-lhes os limites legais quando se desencadeou, lançando primeiro a bandeira da dissolução da câmara, apelando ao rei como árbitro supremo e decidindo por fim em sua sessão do dia 19, CONTRARIAMENTE a decisão da direção do partido de 18 de abril, a culminação de greve geral. A tarefa dos chefes socialistas vinha sendo transmitir à classe operária as bandeiras lançadas por seus aliados e fazer a música da agitação que correspondia ao texto liberal. Finalmente em 20 de abril, os socialistas puseram em execução a última decisão dos liberais mandando a retirada de suas tropas.

Assim, em toda a campanha, os LIBERAIS aliados com os socialistas aparecem como os verdadeiros CHEFES, os socialistas como seus submetidos executantes e a classe operária como uma massa passiva, arrastada pelos socialistas a reboque da burguesia.
A atitude contraditória e tímida dos chefes de nosso partido belga se explica pela sua posição intermediária entre a massa operária, que se lança na luta, e a burguesia liberal que a retém por todos os meios.

Bom, aqui, ao que parece, a Rosa entende que os liberais apenas se aproveitaram da classe operária. No Brasil, hoje em dia, não foi diferente. A Dilma passou por um processo semelhante no Governo, pois também confiou em um grupo parecido com os liberais, como é o caso do PMDB, que na verdade, o PMDB sempre foi o contraponto dos partidos independente do Governo que fosse. Acredito que sim, o PMDB pode ser encarado com uma espécie de liberal, pois o seu foco é a democratização e, não há outra forma de democratizar se não for através da conversa. Mas enfim, continuo achando que não há mais partido liberal no Brasil e é realmente um fato de que a Ex-residente escondeu o resultado das contas publicas ( pedalada fiscal) para se beneficiar nas eleições de 2014 e em 2015 enfrentamos a maior crise da história do Brasil.  

II - PARLAMENTARISMO OU AÇÃO DE MASSA
Não somente o caráter vacilante desta campanha, mas também sua derrota final, explicam-se pela posição dirigente dos liberais.
Na luta pelo sufrágio universal desde 1886 até o momento atual, a classe operária belga fez uso da greve de massas como o meio político mais eficaz. Foi a greve de massas a que se
deveu, em 1891, a primeira capitulação do governo e o parlamento: o começo da revisão da constituição. A ela se deveu, em 1893, a segunda capitulação do partido dirigente: o sufrágio universal com voto plural.

A greve Geral, para a Rosa é o meio para tudo. tudo se resolve através de greve. Sabemos que não é mais assim. ajuda, mas não é  fim. temos a Lei de Responsabilidade Fiscal que trava qualquer levante popular, se o objetivo for alterar o orçamento das contas públicas. 

É evidente que, inclusive desta vez, somente a pressão das massas operárias sobre o parlamento e sobre o governo permitiu arrancar um resultado palpável.

Sim, aqui ela realmente consertou, a pressão das massas é uma ferramenta muito eficaz. Mas até hoje, o Renan Calheiros ainda está no Senado. o Fora Renan não surtiu efeito.

 Se a defesa dos clericais foi desesperada já no último decênio do século passado, quando não se tratava mais do que o começo das concessões, a toda vista devia converter-se em uma luta de morte agora que se trata de entregar o resto: a dominação parlamentar. Era evidente que os ruidosos discursos na câmara não podiam conseguir nada. Fazia falta a pressão máxima das massas para vencer a resistência máxima do governo.

Impressão minha, ou ela falou em luta de morte?

Frente a isto, as vacilações dos socialistas em proclamar a greve geral, a esperança secreta porém - evidente, ou pelo menos o desejo de triunfar no possível, SEM recorrer à greve geral, aparecem desde o começo como o primeiro sintoma do reflexo da política liberal sobre nossos camaradas, desta política que em todas as épocas, sabe-se, crê poder quebrar as muralhas da reação com o som das trombetas da grandiloqüência parlamentar.

Aqui ela usa a expressão que eu tentei evitar aqui: nossos camaradas
E os liberais deram um baile político  nos camaradas!

Não, obstante, a aplicação da greve geral na Bélgica é um problema claramente determinado pela sua repercussão ECONÔMICA direta, a greve atua antes de tudo em desfavor da burguesia industrial e comercial, e em uma medida muito reduzida somente em detrimento de seu inimigo verdadeiro, o partido clerical. Na luta atual, a repercussão POLÍTICA da greve de massas sobre os clericais no poder não pode ser, portanto, mais que um efeito INDIRETO exercido pela pressão que a burguesia liberal, molestava pela greve geral transmite ao governo clerical e a maioria parlamentar. Além disso a greve geral também exerce uma pressão política DIRETA sobre os clericais, aparecendo-lhes como o precursor, como a primeira etapa de uma verdadeira revolução andarilha em gestação, para a Bélgica, a importância política das massas operárias em greve residiu sempre, e ainda hoje, no fato de que em caso de rechaço obstinado da maioria parlamentar, estão dispostas e são capazes de vencer o partido no poder por meio de distúrbios, por meio de sublevações andarilhas.

Aqui, observa-se a motivação de Rosa Luxemburgo, no auge de seus 30 anos de idade, dizendo que era necessário distúrbios ( confusão)  e revolta em massa nas ruas para os liberais apoiarem os camaradas. 

A aliança e o compromisso de nossos camaradas belgas com os liberais privaram a greve geral de seu efeito político em dois pontos.
Impondo de ANTEMÃO limites e formas legais à luta, submisso à pressão dos liberais, proibindo toda manifestação, todo espírito da massa, dissipavam a força política latente da greve geral. Os clericais não tinham porque temer uma greve geral que DE TODAS AS MANEIRAS não queria ser outra coisa que uma greve pacífica. Uma greve geral, acorrentada de ANTEMÃO aos grilhões da legalidade, se assemelha a uma demonstração de guerra com canhões cuja carga haveria sido previamente arremessada à água, a vista do inimigo. Nem sequer um menino se assusta de uma ameaça "com os punhos no bolso", assim como o aconselha seriamente LE PEUPLE aos grevistas, e uma classe no poder, lutando até a morte por sua dominação política, se assusta menos ainda. Precisamente por isso em 1891 e 1893 lhe bastou ao proletariado belga com abandonar tranqüilamente o trabalho para romper a resistência dos clericais que podiam temer que a paz se transformaria em distúrbio e a greve em revolução. Por isso, inclusive desta vez, a classe operária talvez não houvera necessitado recorrer à violência se os dirigentes não houvessem descarregado sua arma de ANTEMÃO, se não houvessem feito da expedição de guerra uma parada dominical e do tumulto da greve um simples alarme falso.

Aqui ela volta à ler jornais e diz, com todas as letras que greve com mão nos bolsos não leva à nada. Não sei se entendi direito, mas ela queria ir para a porrada à qualquer custo, pois essa era a única forma de fazer e receber acordo dos liberais, contra os clericais. Ela era violenta mesmo, mas não uma boa influencia para as crianças da sua época e nem da época de hoje. Meu filho, se voce estiver lendo este texto nesse momento, espere que explicarei a motivação desse pensamento dela, assim que chegar em casa. Me lembra, viu?!

Porém, em segundo lugar, a aliança com os liberais aniquilou o outro efeito, o efeito direto da greve geral. A pressão da greve sobre a burguesia só tem importância política se a burguesia estiver obrigada a transmitir esta pressão a seus superiores políticos, os clericais que governam. Mas esta só se produz se a burguesia se sente subitamente assaltada pelo proletariado e se vê incapaz de escapar a este impulso.

Aqui, Rosa vez uma análise boa, pois afirma que os clericais não governam, estão apenas à serviço dos burgueses que se sentem encurralada pelo proletariado. e os liberais Rosa? e se fosse hoje. e o Partido dos Trabalhadores ?

Este efeito se perde quando a burguesia se encontra em uma situação cômoda que lhe permite deslocar sobre as massas proletárias que leva a reboque, a pressão que padece, antes que transmita-a aos governos clericais desembaraçando-se deste modo de um peso difícil como um simples movimento de ombro. A burguesia belga se encontrava precisamente nesta situação no transcurso da última campanha: graças à aliança ela podia determinar os movimentos das colunas operárias e fazer cessar a greve geral em caso de necessidade. Isto é o que ocorreu e enquanto a greve começou a incomodar seriamente à burguesia, esta lançou a ordem de voltar ao trabalho. E aqui terminou a "pressão" da greve geral.

Aqui, uma verdadeira manobra comum!

Assim, a derrota final aparece como consequência inevitável da tática de nossos camaradas belgas.

A culpa sempre é dos camaradas. O Ex-presiente  Lula segue a risca isso. Ele diz que sempre foi um amigo. 

Sua ação parlamentar não deu resultados porque a pressão da greve geral que apoiava esta ação não se apresentou e a greve geral tampouco por ter, atrás dela, não estava o espectro ameaçador do livre desenvolvimento do movimento popular, o espectro da revolução.

 É culpa, é culpa da Articulação. paredão, paredão para a articulação!

Em uma palavra, a ação extra parlamentar foi sacrificada à ação parlamentar, porém, precisamente por causa disto, ambas foram condenadas à esterilidade, e toda a luta ao fracasso.

  É culpa, é culpa da Articulação. paredão, paredão para a articulação!

III - O BUROCRATISMO CONTRA A ESPONTANEIDADE

O episódio da luta pelo sufrágio universal que acaba de terminar representa uma reviravolta no movimento operário belga. Pela primeira vez na Bélgica o partido socialista entrou na luta ligado ao partido liberal por um compromisso formal, e, do mesmo modo que a fração ministerialista do socialismo francês aliado ao radicalismo se encontrou na situação de Prometeu Acorrentado. Saberão ou não libertar-se nossos camaradas do abraço asfixiante do liberalismo? 

Opa. No Brasil não conseguiram Rosa !

Da resposta a esta pergunta depende, não vacilarmos em dizer, o futuro do sufrágio universal na Bélgica e do movimento operário em geral. Porém a experiência recente dos socialistas belgas é preciosa para o proletariado internacional. Não será novamente sendo um efeito desse sopro fraco e enervante do oportunismo que sopra a alguns anos, e que se manifestou na aliança funesta de nossos amigos belgas com a burguesia liberal.
A decepção que acabamos de sofrer na Bélgica deve nos por em guarda contra uma política que, estendem-se a todos os países conduziria a graves derrotas e finalmente ao relaxamento da disciplina e da confiança ilimitada que as massas operárias tem em nós, os socialistas; destas massas sem as quais não somos nada e que algum dia poderíamos perder com ilusões parlamentares e experiências oportunistas.

lamento Rosa, mas, os socialistas, em tese,  perderam essa identidade. Aquela história de direita e esquerda praticamente  não existe mais.  Não temos mais lutas de classe, agora é luta corporativa, luta não, é acordo corporativo. 

Cada um por sim e com sua licença, Deus por todos.

Pessoal, esse é só um ensaio. garanto que irei me aprofundar mais sobre a vida e obra dela e dos outros camaradas vi esse site bem consistente:  https://www.marxists.org/


Bruno Oliveira


domingo, julho 02, 2017

BOI BUMBÁ NÃO É CULTURA DO AMAZONAS, LAMENTO


No dia de hoje, 01 de julho de 2017, passeando pelos blogs e portais de noticias que costumeiramente acesso para me manter informado e naturalmente, não consigo ler outra coisa, apenas, Boi Bumbá.

Resultado? resolvi fazer o mesmo.



Gosto! cada um tem o seu. Falo de música!

Temos :

Música erudita - a música tradicionalmente dita como "culta" e no geral, mais elaborada. Também é conhecida como "música clássica".
Música popular - associada a movimentos culturais populares. Conseguiu se consolidar apenas após a urbanização e industrialização da sociedade e se tornou o tipo musical icônico do século XX. Se apresenta atualmente como a música do dia a dia, tocada em shows e festas, usada para dança e socialização.
Música folclórica- ou música nacionalista - associada a fortes elementos culturais de cada grupo social. Tem caráter predominantemente rural ou pré-urbano. Normalmente são associadas a festas folclóricas ou rituais específicos.
Música religiosa- utilizada em liturgias, tais como missas e funerais. Também pode ser usada para adoração e oração ou em diversas festividades religiosas como o natal e a páscoa, entre outras. Cada religião possui formas específicas de música religiosa, tais como a música sacra católica e o gospel das igrejas evangélicas.

É difícil classificar qualquer manifestação cultural, pois trata-se de manifestação e muitas vezes a manifestação não possui um objetivo à ser alcançado, pois trata-se apenas de um ecoar, de um grito ou algo do gênero.

No Amazonas, sempre no fim do mês de Junho, somos contaminados ou contagiados, dependendo da sua decisão, pela manifestação cultural que em todos os municípios ocorria ou ainda ocorre, que são as festividades do mês de junho.

Nesse momento, trago uma reflexão para o povo do Amazonas e para todos as outras regiões do País:

  • A Amazônia é rica em biodiversidade, uma fauna exuberante e povos tradicionais indígenas que por séculos atuam nessa região difundindo manifestações culturais primitivas. E eu sempre me perguntava: o que um Boi faz no meio da floresta Amazônica junto com os indígenas?
  •  No mês de junho, lembro na minha infância que praticamente todo o mês era dedicado às festas juninas que surgiram na Idade Média para homenagear três santos populares: São João (dia 24), Santo Antônio (dia 13) e São Pedro (dia 29) e nesse mês era tanto feriado, que têm-se o costume de férias escolares durante o mês inteiro, devido as interrupções constantes das aulas e que hoje em dia diminuiu, o período de férias até reduziu em muitas escolas. É principalmente por contas destes feriados que nos dias 28, 29 e 30 de junho eram executados as festividades do Festival Folclórico de Parintins, data essa foram alterados posteriormente para coincidir com final de semana. 

  •  De fato,  trazidas ao Brasil pelos colonizadores portugueses, os festejos juninos no Brasil une jesuítas portugueses, costumes indígenas e caipiras, celebrando santos católicos e pratos com alimentos nativos. 
  • Mas aí, pergunto novamente. E o Boi?

Com toda certeza serei criticado pelos amantes da cultura popular Amazônica que defendem o Boi como parte de nossa identidade. Como Assim? No meio da floresta Amazônica temos festividade de Boi? Não faz o menor sentido. 

Agora, claro que o Misticismo da floresta, os costumes indígenas, as lendas Amazônicas ( lenda da vitória Régia, Cobra Grande, lenda do Pirarucu), as histórias do caboclo que se uniram às histórias dos indígenas, a fauna, a flora, os heróis da floresta e etc, isso sim é cultura Amazônica. e no meio disso tudo, aparece um Boi, de pano ainda.

Já me disseram que o Boi foi trazido do Nordeste e inserido na cultura local. De forma alguma isso aconteceu, o Boi não foi inserido na cultura local, pois lembro na minha infância de que eram atuações totalmente diferentes e separadas, havia a apresentação da Ciranda, as quadrilhas, a brincadeira de Boi (uma pessoa dentro de um boi de pano e madeira fazia evoluções imitando um boi verdadeiro, que o Bumba Meu Boi do Nordeste), a dança do Cacetinho (talvez o mais próximo da cultura Amazônica e sugiro essa leitura: http://simaopessoa.blogspot.com.br/2016/07/das-tribos-indigenas-as-dancas-do.html), e por essa diferenciação é óbvio que com o crescimento das festividades, não iria fazer sentido dizer que o Boi Bumba é a cultura da Floresta, desta forma, foi necessário inventar isso, pois em todo o interior do Amazonas, não apenas em Parintins, haviam essas festividades e sempre tinha as apresentações de Boi. E chamo isso de Estratégia de Marketing e responsabilizo principalmente os governos que precisa de um picadeiro. Avalio que sob hipótese alguma educadores iriam permitir que isso acontecesse.

Então, é possível termos uma identidade de nossa Cultura Amazônica sem o Boi Bumbá?
Claro, primeiro que o Boi  é da cultura do Nordeste ou sei lá de onde, não nossa.  

E qual a cultura musical do Amazonas?

Sugiro inicialmente que ouça o seguinte:

Viageiro (Erik Vicente). Intérprete: Frank Fernandez

Cantos da Floresta - Raízes Caboclas 

SAGA DE UM CANOEIRO

Dança do Cacetinho

Dança do Cacetinho

Mas aí voce comenta. Mas Bruno, a música do canoeiro já tocou no festival de Parintins. Não se preocupe, voce foi vitima do Marketing Comercial.

Agora, me responda, no meio da floresta, o que um canoeiro, que normalmente usa a canoa para pescar,  tem haver com um Boi? 

É lógico que o boi não faz parte da cultura da floresta. Mas se você acha que sim, que faz parte da nossa cultura, ou que se misturou com a nossa cultura, respeito sua opinião. Mas acrescento que Boi e Floresta não combinam, pois onde há Boi há desmatamento.

veja os seguintes links:
 
Desmatamento para pastagens na Amazônia é responsável por aproximadamente 50% dos gases de efeito estufa no país

Mais gado, mais desmatamento

A FARRA DO BOI NA AMAZÔNIA

Desmatamento é consequência. Pecuária bovina é causa


Finalizo dizendo que gosto, cada um tem o seu. Se você não está nem aí para esse negócio de cultura ou identidade regional, quer saber é de ver o Caprichoso campeão ou o Garantido dando o seu melhor para a galera. fique à vontade. afinal, isso é entretenimento, é isso que o Governo quer, que voce faça parte da política de incentivo ao circo.

sexta-feira, junho 30, 2017

CONTRAPONTO À POSTAGEM DO CANDIDATO À VICE- GOVERNADOR MARCELO RAMOS SOBRE A SEGURANÇA PÚBLICA NO AMAZONAS

CONTRAPONTO À POSTAGEM DO CANDIDATO À VICE-GOVERNADOR MARCELO RAMOS EM QUE AFIRMA QUE ELE E O EX-GOVERNADOR EDUARDO BRAGA VÃO TIRAR A SEGURANÇA PÚBLICA NO AMAZONAS DA UTI



Em época de redes sociais, onde todo mundo pode falar qualquer coisa e à qualquer momento - Estou fazendo isso agora -  temos a oportunidade de analisar todos os vídeos e textos que são postos.

Na política, existe uma técnica de só rebater aqueles que, teoricamente, são mais fortes do que a nossa força política, e eu, sinceramente, não sei medir essa força política. Alguns tentam medir através do voto, no entanto, com o escândalo da JBS atingindo diretamente o Planalto Central  e o próprio Presidente do País Michel Temer chamando os donos da JBS de poderosos, reflito sobre a impossibilidade de medir a força política de alguém.

Na dúvida, penso que, se, quem estiver no ataque, tiver alguma influencia política, de tal forma que possa influenciar os rumos de nossa sociedade, este precisa, no mínimo, receber a atenção daqueles que têm acesso às suas ideias, que normalmente são através de textos e/ou  recursos audiovisuais.

Iniciei ontem um trabalho de Interpretação de textos -  vejam aqui  - , porém, penso eu, que há a necessidade de contribuir junto à estas postagens de pouca argumentação e fraca em elaboração, porém, que oferecem um forte impacto nos círculos sociais em que estão inseridos.

Desta forma, estarei verificando alguns textos que eu considere importante que receba um contraponto.

já temos o primeiro sorteado.

Como estamos em época de eleição, neste momento, tratarei do seguinte texto:

"Eu e Eduardo vamos tirar a Segurança Pública do Amazonas da UTI com ações simples, do ponto de vista administrativo, porém grandiosas para os policiais Militares e Civis, e principalmente para as pessoas: equipando e dando condições de trabalho dignas aos praças nós iremos garantir que o serviço seja prestado com qualidade. Outro fator prioritário será adotar medidas emergenciais para reduzir a criminalidade dentro dos ônibus, principalmente nas áreas da zona Norte e Leste", afirmou Marcelo Ramos na noite desta quarta-feira aos moradores do bairro Campos Sales



Não tentando rebater as palavras do candidato à vice-governador Marcelo Ramos -  a eleição está suspensa - para o Governo do Amazonas, porem, quando o candidato afirma que ele e o Eduardo Braga, vão tirar a Segurança pública da UTI com ações simples, preciso trazer o gráfico abaixo:

 Aproveito para sugerir à voce que leia esta postagem que fiz anteriormente no seguinte link: MINHA PROPOSTA PARA A SEGURANÇA PÚBLICA CASO EU FOSSE CANDIDATO AO GOVERNO DO ESTADO DO AM EM 2017


O período em que o Ex-governador Eduardo Braga governou (2003 à 2010) o Amazonas, houve um crescimento de homicídio violentos de forma exponencial, como pode ser observado no gráfico acima.

Neste período, o Brasil e o Amazonas não passavam por crise econômica grave, como a que enfrentamos nos dias de hoje, praticamente não havia desemprego, tínhamos uma economia pujante e qualquer analista, por mais leigo que fosse, saberia compreender que os investimentos em educação, Saúde e Segurança Pública, se tivessem realmente sido feitos  desde 2004, hoje, talvez não tivéssemos enfrentando este problema.

No caso da Segurança pública,  observamos que não houveram ações significativas por parte dos dois mandatos do Ex-governador Eduardo Braga, muito pelo contrario, perdemos o controle, ou melhor, o Eduardo Braga perdeu o controle da Segurança Pública do nosso Amazonas e como podemos ver,  ao termino do mandato de Eduardo Braga, mais de 1.000(mil) pessoas por ano estavam sendo mortas de forma violenta no Amazonas.

Esse descontrole da segurança pública no Governo do Eduardo Braga, só foi atenuado no governo seguinte, do Ex-governador Omar Aziz (2010 à 2014) que, com as políticas de segurança pública, principalmente com a implantação do Programa Ronda nos Bairros, resultou em uma redução no numero de mortes violentas, efeitos que foram sentidos somente ao final de 2012, conforme gráfico acima.

Como vemos, o Eduardo Braga pouco ou nada fez para impedir o avanço dos homicídios violentos no Amazonas nos 8 anos de mandatos que teve.

Omar Aziz, precisou de 2 anos para apresentar os primeiros resultados com a implantação do Ronda nos Bairros.

E agora, o candidato Marcelo Ramos  afirma que em 1 ano e 04 meses de mandato vai tirar a segurança publica da UTI .  E justamente com o Eduardo Braga sendo seu candidato ao Governo do Estado do Amazonas?

Pessoal!  Se voces forem bobos em acreditar nessa conversa fiada do candidato à vice- Governador Marcelo Ramos, peço perdão à todos, mas entre acreditar nisso que o Marcelo Ramos diz e querer que a Dilma volte à ser presidente,  seria preferível a Dilma voltar e que também o José Melo volte à ser Governador.

Pois prefiro ser Governado por pessoas claramente incompetente e por muitas vezes assumidamente incapaz,  do que querer ficar me enganando e vivendo em um mundo de fantasia, mundos estes que são criados  por políticos que querem o poder pelo poder.



Bruno Oliveira



   

QUANDO O ASSUNTO DAS REDES SOCIAIS É A PRÓPRIA REDE SOCIAL E LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

 DOIS ASSUNTOS

QUANDO O ASSUNTO DAS REDES SOCIAIS É A PRÓPRIA REDE SOCIAL E LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

Vou tratar aqui de dois assuntos, pois ontem, quando estava em um belíssimo bate papo sobre política em um grupo de WhatsApp, veio à tona a suspensão das eleições do Amazonas e o provável retorno do Ex-Governador José Melo ao Governo do Amazonas  ( Melo teve o mandato cassado por compra de votos neste ano de 2017).

Praticamente todos os sites de noticias, portais e blogs informavam que o Melo estava voltando ao Governo. Tenho uma lista de endereços eletrônicos que periodicamente acesso -veja no link:  http://brunooliveirabrunooliveira.blogspot.com.br/2017/06/a-importancia-dos-blogs-e-portais-nas.html , e praticamente todos afirmavam isso e, os que não afirmavam, buscavam sustentação de suas afirmações em opiniões de terceiros e quartos, pois o medo de ficar fora da curva é natural.

Este meu blog não é de notícias, mas ontem, me vi obrigado a noticiar uma informação. veja aqui: http://brunooliveirabrunooliveira.blogspot.com.br/2017/06/melo-de-volta.html

O que fiz?  Interpretação de texto. 

Li o Acórdão do TSE que foi suspenso e compreendi que tratava-se apenas da suspensão das eleições e não da volta do ex-governador José Melo. Hoje, dia 29 de junho,  o que interpretei, o Ministro reafirmou em sua publicação com riqueza de detalhes, porem, mesmo assim, praticamente todas as fontes de informações afirmavam que o ex-Governador José Melo estava retornando ao Governo.

Chegou ao ponto de o Ministro do Supremo ter que fazer uma nota, explicando o que ele escreveu! Enfim, como estava escrito no despacho inicial do Ministro, o mesmo afirmou mais duas vezes, o Melo não retorna ao Governo do Estado.

Afirmo que meu blog não é um blog de notícias e nem quero que seja, no entanto, essa situação me trouxe uma reflexão e se voce chegou até aqui, não dará viagem perdida , pois aqui, entro no segundo assunto que quero tratar.

Leitura e Interpretação de Texto


 Periodicamente, vou sugerir um livro ou um artigo ou qualquer forma de leitura, para que juntos, possamos desvendar os mistérios da belíssima língua Portuguesa e em todos os seus devaneios escritos nas mais diversas áreas do conhecimento.

vou me ater somente naquilo que tiver domínio público (sugiro inicialmente este site : http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp ) e  vou compartilhar com vocês, creio que, em algum momento, vou precisar recorrer ao meu Canal no Youtube, mas não se preocupem, colocarei os vídeos, quando os mesmos forem necessários, também aqui no blog.

Aproveito para pedir que  coloquem meu blog em seus favoritos, www.brunooliveirabrunooliveira.blogspot.com  e visitem periodicamente.

O Primeiro texto

Hoje, vamos começar lendo e interpretando um texto de um blog que periodicamente, quando  leio, me deleito em suas entrelinhas.

o Blog é este: http://www.ncpam.com.br/

e o texto que separei hoje é o que está no seguinte link: 
http://www.ncpam.com.br/2017/06/governar-e-abrir-portas.html

 de autoria do Professor Ademir Ramos ( link do perfil no facebook: https://www.facebook.com/ademirramos.ramos.98?ref=br_rs )
 
O Texto é o seguinte:

Ademir Ramos (*)

Estou em permanente diálogo com educadores socais e líderes comunitários participando de rodas de conversa sobre conjuntura política nacional e local. As discussões tem sido tensas porque alguns atores estão movidos pelo calor da paixão e da fortuna do que pela racionalidade dos meios articulados com fins objetivos. Destas discussões podem-se aferir comportamentos às vezes com ar de vingança, desejando a morte do outro por contrariar interesses de determinadas corporações empresariais, familiares ou de partidos políticos. Estes atores exalam vingança e ódio, encontram-se comprometidos com a desordem e o atraso afrontando as instituições democráticas e o reordenamento da economia política da Nação e do nosso Amazonas. Para eles, a paixão enquanto faculdade converteu-se em vingança, ódio, vício e toda forma de corrupção a violentar a racionalidade e o regramento da ordem democrática. Contudo, faz-se necessário dar solução aos problemas, não pelo antagonismo de força da paixão versus razão, mas, pela unidade dos contrários a sustentar a governabilidade dos aparelhos de Estado amparada pela ética da responsabilidade, operando os processos de organização quanto à gestão, participação, controle e definição das prioridades, em respeito às demandas populares comprometidas com a qualidade das políticas públicas sabendo que governar é abrir portas e conectar forças sinérgicas a promover o bem-estar da população, gerando trabalho, emprego e renda com participação e autonomia respeitando à soberania popular.

ABRINDO PORTAS: O Amazonas, em particular, além de sofrer os desmandos das políticas do governo federal, com graves danos nas contas públicas do Estado seja na saúde, educação, segurança e demais serviços prestados a população, sofre também de imediato um grave estrangulamento governamental por razões da cassação do mandato do ex-governador José Melo (PROS) e seu vice, Henrique Oliveira (SD), condenados por crime eleitoral. Em assim sendo, o Tribunal Superior Eleitoral determinou a realização de eleição suplementar para o governo do Estado, o que já está em curso com o registro de oito chapas a serem submetidas às urnas no dia 06 de agosto próximo, havendo segundo turno, os eleitores do Amazonas são convocados a votar no dia 27 - último domingo de agosto. Para este fim requer que pautemos uma ampla discussão sobre a situação em que se contra a economia política do Estado de forma que possamos analisar e avaliar a situação presente numa perspectiva de se resgatar, não só a legitimidade do processo como também a capacidade de agregar novos investimentos em parceria com as corporações empresariais nos termos da legalidade, considerando ainda a capacidade do governante de catalisar tanto para a capital como para interior do Estado novos investimentos gerador de trabalho e renda de forma permanente em benefício a nossa gente.
COMPETÊNCIA E HABILIDADE: O governador a ser eleito terá 14 meses para colocar a casa em ordem, agindo com rapidez e eficácia para assegurar o controle das contas públicas. O trabalho requer competência e habilidade, com experiência reflexiva, amparada por um arco de aliança tanto na Assembleia como no Congresso Nacional.  O desafio é enorme a exigir do governador inteligência estratégica orientada por uma prática articulada à economia nacional e transnacional, com domínio de tecnologia da informação, em atenção à questão ambiental, direitos humanos, segurança pública, educação, saúde, ciência, cultura e trabalho, agregando força e valor republicano, no formato de cooperação internacional e ação conjunta junto aos entes operadores, abrindo portas para o desenvolvimento capitaneado pela SUFRAMA nos moldes dos novos arranjos produtivos a serem criados no interior, diversificando a nossa economia a partir da vocação local com ressonância nos mercados consumidores.   
  
(*) É professor, antropólogo, coordenador do NCPAM/UFAM e coordenador do projeto jaraqui. E-mail: ademiramos@hotmail.com

  Agora, vamos à interpretação do texto


No texto, o professor Ademir, inicia sua argumentação chamando nossa atenção para a importância do diálogo com os mais variados segmentos da sociedade e rapidamente, o professor já consegue ter a sua atenção, pois voce quer saber o que ele conversa ( gostamos de fofoca) e ele continua falando dos diálogos que viraram discussões e bem tensas, por conta de paixão e da fortuna.

Pronto, o professor já te a sua atenção e faz voce concordar com ele, pois ele fala da racionalidade para fins objetivos, e isso, em tese,  todos queremos..

Em seguida, o professor pondera sobre vingança, desejo de morte, e coisas que são comuns na política de interesses e continua falando sobre os políticos que atuam por interesse, mas agora fala da reação destes, no sentido da vingança e do ódio. Assim, entendemos que está acontecendo alguma coisa ruim nessa política que o professor observa.

em seguida, o professor pede que tudo aquilo que são meras vaidades, há a necessidade de deixar de lado pelo bem comum.

É notório que o professor está chamando a atenção para algo que o incomoda e alguém ou um grupo não consegue compreender o ponto de vista dele e é perceptível que o professor não está preocupado em dar explicações sobre o seu posicionamento político  para um certo grupo de pessoas, pois para ele, é perda de tempo. Concluímos que, na visão dele, estas pessoas não são políticos na essência.


ABRINDO PORTAS: 
O professor Ademir trás um reflexão de alguém que está preocupado com a situação econômica de nosso Estado, no entanto, o professor não pondera que a culpa do problema pela qual o Amazonas passa é totalmente de Gestão. E sabemos disso, pois não foi o acaso que nos trouxe para onde estamos, foi puramente a incapacidade de executar as ações de Governo de forma hábil e observando os acontecimentos no País (crise  devido o PT não ter a capacidade, também, de Gestão, atrelado à corrupção que o País sofreu). 
COMPETÊNCIA E HABILIDADE: 

 Aqui, o professor Ademir trás a solução para todos os problemas, sem citar nomes, o professor faz-nos acreditar que existe um salvador da pátria, pois ele afirma que o novo Governador que vai Governar o Amazonas por 1 ano e meio, precisa de:
  •  Competência e habilidade
  • Experiência reflexiva,
  • Arco de aliança tanto na Assembleia como no Congresso Nacional
  •  inteligência estratégica orientada por uma prática articulada à economia nacional e transnacional,
  •  Domínio de tecnologia da informação, 
  • Atenção à questão ambiental,
  • Atenção aos direitos humanos, 
  • Atenção à segurança pública, 
  • Atenção à educação, 
  • Atenção à saúde, 
  • Atenção à ciência, 
  • Atenção à cultura 
  • Atenção ao  trabalho,
  • Agregando força e valor republicano, no formato de cooperação internacional 
  • Ação conjunta junto aos entes operadores,
  • Abrindo portas para o desenvolvimento capitaneado pela SUFRAMA nos moldes dos novos arranjos produtivos a serem criados no interior, 
  • Saiba Diversificar a nossa economia a partir da vocação local com ressonância nos mercados consumidores.  
Enfim, essa pessoa, não existe. 

Não há alguém que tenha esses atributos e essas características. No entanto, Isso é sim, uma Sonho. Sonhemos com o Professor, pois estamos apenas interpretando o texto, por ele, posto e não usta nada sonhar.

Mas convido voce a ver essa minha postagem que fiz no seguinte link
http://brunooliveirabrunooliveira.blogspot.com.br/p/blog-page.html , onde trago minha propostas, caso eu fosse candidato ao Governo do Estado, e hoje, dia  29 de junho, ainda está apenas minha proposta para a Segurança Pública, no entanto, quero que voce observe os requisitos para o melhor candidato, onde, enfatizo a Equipe, pois sei que não existe salvador da pátria. 

No texto sugerido do link logo acima, em um momento, pontuo que  "é necessário ter um histórico de Gestor, novas ideias, boa equipe, uma equipe fantástica e ter realmente uma equipe focada e motivada. Equipe, equipe e equipe.", pois reafirmo, não existe salvador da pátria, mas sim, uma BOA EQUIPE.


Agradeço vossa atenção e volte mais vezes ao blog. irei estar atualizando periodicamente com esse assunto de Leitura e Interpretação de texto.

Agradeço. 

Bruno Oliveira


 

quarta-feira, junho 28, 2017

MELO DE VOLTA - SQN - LEIA NA INTEGRA O ACÓRDÃO QUE O MINISTRO LEWANDOWSKI SUSPENDEU


"Em face do exposto, defiro a liminar para suspender a execução cumprimento do acórdão daquela Corte especializada até o esgotamento das instâncias ordinárias, quer dizer, até a publicação do acórdão de julgamento dos embargos de declaração lá opostos. Comunique-se com urgência ao TSE e também ao TREAM. Publique-se."


VEJA o Acórdão que o Ministro Ricardo Lewandowski suspendeu.

0002246-61.2014.6.04.0000
RO - Recurso Ordinário nº 224661 - MANAUS - AM
Acórdão de 04/05/2017
Relator(a) Min. Napoleão Nunes Maia Filho
Relator(a) designado(a) Min. Luís Roberto Barroso
Publicação:
DJE - Diário de justiça eletrônico, Data 01/06/2017

Ementa:


DIREITO ELEITORAL. RECURSO ORDINÁRIO. ELEIÇÕES DE 2014. IMPUTAÇÃO DE CAPTAÇÃO ILÍCITA DE SUFRÁGIO (ART. 41-A DA LEI 9.504/1997) AO GOVERNADOR E VICE-GOVERNADOR DE ESTADO DO AMAZONAS. CONFIGURAÇÃO. IMPUTAÇÃO DE PRÁTICA DE CONDUTA VEDADA AOS AGENTES PÚBLICOS (ART. 73, I, DA LEI 9.504/1997). AUSÊNCIA DE PROVA DE APLICAÇÃO DE RECURSOS PARA FINS ELEITORAIS. PROVIMENTO PARCIAL DOS RECURSOS PARA AFASTAR IMPUTAÇÃO DA CONDUTA VEDADA. CASSAÇÃO DOS DIPLOMAS.

1. Em relação à imputação da prática de captação de sufrágio, há, no caso concreto, conjunto probatório suficientemente denso a evidenciar tanto a compra de votos por parte de terceiro não candidato, quanto a ciência do candidato em relação ao ilícito. Possibilidade de utilização de indícios para a comprovação da participação, direta ou indireta, do candidato ou do seu consentimento ou, ao menos, conhecimento da infração eleitoral, vedada apenas a condenação baseada em presunções sem nenhum liame com os fatos narrados nos autos (art. 23 da LC 64/1990). Precedentes: ED-RO 2.098; AgR-REspe 399.403.104. No caso, são elementos capazes de comprovar, além de qualquer dúvida razoável, a ciência do candidato quanto à operação de captação ilícita de sufrágio: (i) o local em que ocorreu a oferta e promessa de vantagens em troca de votos, (ii) o envolvimento, direto ou indireto, de pessoas ligadas ao candidato por vínculos político e familiar, e (iii) a relação contratual da autora da conduta com o governo estadual. Precedentes: RCED 755, AgR-REspe 8156-59, REspe 42232-85. Desprovimento dos recursos ordinários de José Melo de Oliveira e José Henrique de Oliveira quanto à configuração da captação ilícita de sufrágio, prevista no art. 41-A da Lei 9.504/1997, mantendo-se a decisão do TRE-AM no sentido de cassar os diplomas dos representados e aplicar-lhes pena de multa no valor de 50 mil Ufirs.

2. Já em relação à imputação de conduta vedada aos agentes públicos, embora os elementos contidos nos autos permitam questionar a higidez da contratação pelo Estado do Amazonas da empresa de que a autora da compra de votos era sócia-gerente, não há prova suficiente de que os recursos contratuais oriundos dos cofres públicos tenham sido desviados para a compra de votos ou para outras finalidades eleitorais em benefício do então candidato à reeleição. Provimento dos recursos ordinários dos recorrentes José Melo de Oliveira, José Henrique de Oliveira, Nair Queiroz Blair, Paulo Roberto Vital, Raimundo Ribeiro de Oliveira Filho e Raimundo Rodrigues da Silva, para fins de afastar a caracterização da conduta vedada prevista no art. 73, I, da Lei 9.504/1997.

3. Determinação de realização de novas eleições diretas para governador do Amazonas, na forma do art. 224, §§ 3º e 4º, do Código Eleitoral e dos precedentes desta Corte (ED-REspe 139-25).

Acordam os ministros do Tribunal Superior Eleitoral, por unanimidade, em conhecer dos recursos de Raimundo Rodrigues da Silva e Raimundo Ribeiro de Oliveira Filho como especiais e dar-lhes provimento, prover os recursos especiais de Nair Queiroz Blair, Paulo Roberto Vital de Menezes, negar provimento ao recurso do Solidariedade - Estadual e julgar prejudicado o agravo regimental interposto pelo Ministério Público Eleitoral, e por maioria, em dar parcial provimento aos recursos de José Melo de Oliveira e José Henrique Oliveira para reformar o acórdão regional exclusivamente quanto à conduta vedada e seus consectários, mantido o acórdão regional quanto à captação ilícita de sufrágio em todos os seus termos, vencidos, em parte, com votos díspares, os Ministros Napoleão Nunes Maia Filho e a Ministra Luciana Lóssio, que lhes davam integral provimento, e os Ministros Herman Benjamin e Admar Gonzaga, que lhes negavam provimento, com a determinação de comunicação ao Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas para convocação de eleições diretas para os cargos de governador e vice-governador, vencidos, no ponto, os Ministros Napoleão Nunes Maia Filho e Luciana Lóssio, nos termos voto do Ministro Luís Roberto Barroso.

Decisao:

O Tribunal, por unanimidade, conheceu dos recursos ordinários interpostos por Raimundo Ribeiro de Oliveira Filho e Raimundo Rodrigues da Silva como recursos especiais e negou provimento ao recurso especial do Partido Solidariedade (SD) - Estadual, nos termos do voto do Relator. Prosseguindo, o Tribunal, por maioria, deu provimento aos recursos especiais de Raimundo Ribeiro de Oliveira Filho, Raimundo Rodrigues da Silva, Nair Queiroz Blair e Paulo Roberto Vital, nos termos do voto do Relator. Vencidos, em parte, os Ministros Herman Benjamin e Admar Gonzaga. Em continuação, o Tribunal, também por maioria, deu provimento, em parte, aos recursos ordinários de José Melo de Oliveira e José Henrique Oliveira, para reformar o acórdão regional exclusivamente no tocante à conduta vedada, mantida a condenação quanto à captação ilícita de sufrágio, determinando a realização de novas eleições para os cargos de Governador e Vice-Governador, nos termos do voto do Ministro Luís Roberto Barroso. Vencidos, em parte, o Relator e a Ministra Luciana Lóssio, que davam provimento integral aos recursos ordinários, e os Ministros Herman Benjamin e Admar Gonzaga, que lhes negavam provimento. Finalizando, o Tribunal, também por maioria, decidiu pela execução imediata do acórdão, nos termos do voto do Ministro Luís Roberto Barroso. Vencidos, no ponto, o Relator e a Ministra Luciana Lóssio. Redigirá o acórdão o Ministro Luís Roberto Barroso. Impedimento do Ministro Gilmar Mendes. Suspeição do Ministro Luiz Fux. Composição: Ministra Rosa Weber (no exercício da Presidência) e Ministros Luís Roberto Barroso, Luiz Edson Fachin, Herman Benjamin, Napoleão Nunes Maia Filho, Luciana Lóssio e Admar Gonzaga.

Partes:

RECORRIDO: CARLOS EDUARDO DE SOUZA BRAGA
Advogado(a): JANAÍNA LUSIER CAMELO DINIZ
Advogado(a): MAYTA VERSIANI CARDOSO GALVÃO
Advogado(a): MARCUS VINÍCIUS FURTADO COELHO
Advogado(a): EDUARDO BORGES ARAÚJO
Advogado(a): DANIELA RODRIGUES TEIXEIRA
RECORRIDA: COLIGAÇÃO RENOVAÇÃO E EXPERIÊNCIA
Advogado(a): DANIEL FÁBIO JACOB NOGUEIRA
Advogado(a): MARCO AURÉLIO DE LIMA CHOY
Advogado(a): ANDRÉ LUIZ SOUZA DA SILVEIRA
Advogado(a): MARCOS DOS SANTOS CARMO FILHO
Advogado(a): NEY BASTOS SOARES JUNIOR
Advogado(a): GUILHERME REGUEIRA PITTA
Advogado(a): FLÁVIO JAIME DE MORAES JARDIM
RECORRENTE: JOSÉ HENRIQUE OLIVEIRA
Advogado(a): ALEXANDRE PENA DE CARVALHO
Advogado(a): PATRÍCIA HENRIQUES RIBEIRO
Advogado(a): MARIA AUXILIADORA DOS SANTOS BENIGNO
Advogado(a): TERESA CRISTINA CORRÊA DE PAULA NUNES
Advogado(a): CARLOS EDUARDO CAPUTO BASTOS
Advogado(a): MARCELO HENRIQUES RIBEIRO DE OLIVEIRA
Advogado(a): VIRGÍNIA AFONSO DE OLIVEIRA MORAIS DA ROCHA
Advogado(a): MARILDA DE PAULA SILVEIRA
RECORRENTE: JOSÉ MELO DE OLIVEIRA
Advogado(a): TERESA CRISTINA CORRÊA DE PAULA NUNES
Advogado(a): DANIANE MÂNGIA FURTADO
Advogado(a): FLÁVIO HENRIQUE UNES PEREIRA
Advogado(a): THIAGO ESTEVES BARBOSA
Advogado(a): YURI DANTAS BARROSO
Advogado(a): CARLOS EDUARDO CAPUTO BASTOS
Advogado(a): DANIELLE PERSIANO DE CASTRO QUEIROZ
Advogado(a): ALEXANDRE PENA DE CARVALHO
Advogado(a): RAPHAEL ROCHA DE SOUZA MAIA
Advogado(a): MARCELO HENRIQUES RIBEIRO DE OLIVEIRA
Advogado(a): MARILDA DE PAULA SILVEIRA
Advogado(a): THIAGO FERNANDES BOVERIO
Advogado(a): BÁRBARA MENDES LÔBO AMARAL
Advogado(a): MIGUEL AUGUSTO MARÇANO GALDINO
Advogado(a): ANTÔNIO PEDRO MACHADO
RECORRENTE: NAIR QUEIROZ BLAIR
Advogado(a): ADRIANA MOUTINHO MAGALHÃES IANNUZZI
ASSISTENTE DO RECORRENTE: PARTIDO REPUBLICANO DA ORDEM SOCIAL (PROS) - ESTADUAL
Advogado(a): GABRIELA GUIMARÃES PEIXOTO
Advogado(a): MICHEL SALIBA OLIVEIRA
Advogado(a): RICARDO LIMA PINHEIRO DE SOUZA
RECORRENTE: PAULO ROBERTO VITAL DE MENEZES
Advogado(a): GERMANO GOMES RADIN
RECORRENTE: RAIMUNDO RIBEIRO DE OLIVEIRA FILHO
Advogado(a): JOAQUIM VITAL PINHEIRO E SILVA
Advogado(a): VASCO MACEDO VASQUES
RECORRENTE: RAIMUNDO RODRIGUES DA SILVA
Advogado(a): CLEMILTON COSTA DE VASCONCELOS
Advogado(a): MARIA SANTANA DE FREITAS
RECORRIDA: REBECCA MARTINS GARCIA
Advogado(a): LUIS GUSTAVO MOTTA SEVERO DA SILVA
Advogado(a): MARIANA NADDEO LOPES DA CRUZ CASARTELLI
Advogado(a): MAYARA DE SÁ PEDROSA
RECORRENTE: SOLIDARIEDADE (SD) - ESTADUAL
Advogado(a): CAMILA MEDEIROS COELHO 
fonte: http://inter03.tse.jus.br/sjur-pesquisa/pesquisa/actionBRSSearch.do?toc=true&docIndex=0&httpSessionName=brsstateSJUT1200194680&sectionServer=TSE&grupoTotalizacao=1


Atualização:

veja abaixo a decisão do Ministro Ricardo Lewandowiski que foi digulgada hoje, dia 29/06/2017 no diário de justiça eletrônico. o Texto está bem claro. Melo não volta.







Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/diarioJusticaEletronico/pesquisarDiarioEletronico.asp?mobile&width=320#

Flávio Dino e a Protelação das Emendas Parlamentares: Uma Manobra do Governo?

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, homologou um plano de trabalho um dia após o Congresso Nacional apresentar uma p...