sexta-feira, fevereiro 18, 2011

A VISITA DE MARINA SILVA

Por: Eliandro Bruno Oliveira


Marina Silva é ex-senadora, ex-candidata a Presidente do Brasil, Ex-Ministra do Meio Ambiente, é filiada ao Partido Verde, conterrânea de Chico Mendes, onde esteve ao lado dele nos movimentos em defesa da Amazônia, enfim, é uma política de prestígio, mas considerando que as próximas eleições são eleições para prefeito e vereador, entendo, que criar um fato político para o Partido Verde é uma estratégia boa para os candidatos a Prefeito e vereador pelo partido verde em Manaus, no entanto, quem são os nomes do partido verde que podem ser candidatos a Prefeito nas próximas eleições? Pelo que entendo, apenas o Marcus Barros, que mesmo tendo passado pela Ufam, Inpa, Ibama, entre outras Instiuições, lembro também que ele foi candidato à Senador concorrendo e perdendo para o saudoso Boto Navegador, ele está meio esquecido pela população de Manaus.
Então, qual a finalidade prática e política da vinda de Marina Silva à Manaus? Nenhuma?

CHUVA AMAZÔNICA

Por: Eliandro Bruno Oliveira


Ao longo dos últimos meses, temos enfrentado um periodicidade de chuvas que são recorrentes no verão Amazônico, não há surpresa alguma que o impacto de uma excessiva demanda de chuvas em uma cidade provoca o desgaste de tudo o que ela toca.
A água, sendo um poderoso solvente natural, apresenta na região amazônica um potencial hidrogeniônico ( pH ) muito baixo do que em outras capitais e, desta forma, a agressividade com que ela atinge as calçadas, as ruas, os monumentos históricos, os carros, as pessoas e tudo que estiver descoberto sobre o chão tropical de nossa região, provoca um desgaste um pouco mais excessivo quando estiver acompanhada de ventos mais fortes, e chega a ficar perigosa quando a quantidade de água precipitada é acima da quantidade já precipitada em outros anos nesta mesma época. O lado bom da chuva Amazônica é que passados os primeiros minutos de chuva, a chuva amazônica, não faz mal à saúde, no entanto, é preciso elaborar pesquisas mais aprofundadas, pois a chuva que cai na zona leste de Manaus, não é a mesma que cai na Zona Oeste da cidade, pois devemos considerar os agentes poluidores do ar, em tratando-se de Manaus, temos a Zona Franca de Manaus com suas industrias queimadoras de combustíveis fósseis e os veículos automotores, que apesar dos acessórios que inibem a poluição do ar pelos seus escapamentos, devemos sempre ter em mente que mesmo que esteja poluindo menos, está poluindo.
O que anseio é a estruturação de informações precisas sobre o que devemos fazer para que não sejamos contaminados pela poluição do ar que são despejados em nossas cabeças pela chuva, muita chuva amazônica.

quinta-feira, fevereiro 17, 2011

“UNIVERCIDADE”

Por: Eliandro Bruno Oliveira


Olhando as inquietações que levam os novos estudantes universitários, jovens que há bem pouco tempo não imaginariam que nos dias atuais estariam preenchendo formulários para apresentarem à uma Faculdade particular da Cidade de Manaus, penso, do ponto de vista “intelectual”, até que ponto a facilitação irresponsável do acesso à Universidade é benéfica aos nossos jovens?
As políticas públicas para democratizar o acesso ao ensino superior atendem primeiramente aos anseios políticos e depois aos interesses econômicos dos empresários que lucram com uma demanda crescente de estudantes em suas Faculdades, mas e o estudante? Em que momento o potencial acadêmico de nível superior será prioridade? E as Universidades Públicas? Não tem como investir na Universalização do Ensino Público Gratuito?
Sabemos que o jovem, ao escolher uma carreira, perto da saída de sua adolescência, comumente não sabe o que quer. Presta o vestibular, é aprovado ou não, conclui o curso e, só depois de já estar exercendo a profissão é que resolve fazer um outro curso de graduação, pois não está satisfeito com a sua graduação ou agora sim, sabe o que quer.
A facilitação ou democratização do acesso ao ensino superior apenas acelera este processo, pois um adolescente, que pouco conhece o mundo, não sabe o que quer e claro, existem exceções, mas o que me preocupa são duas coisas: A primeira é o modismo da segunda graduação, pois necessariamente se cursa uma segunda graduação porque a primeira não surtiu o efeito esperado ou efeito algum, desta forma, na hora de contratar um profissional para uma vaga no mercado de trabalho, é preferível que escolhamos os candidatos com duas graduações? E uma outra inquietação é, o que fazer quando o candidato a uma vaga para um curso de graduação de ensino superior em uma Faculdade particular da cidade de Manaus, curso oriundo de uma bolsa de estudos, ao preencher um formulário, pergunta ao colega, em uma fila de lotérica, Universidade se escreve com “s” ou com “c”? Isso aconteceu mesmo, eu vi!

ELIANDRO BRUNO OLIVEIRA

O PLANO “B” DO TRANSPORTE COLETIVO

Por: Eliandro Bruno Oliveira


Está claro que Manaus não possui um projeto claro, coeso e responsável para o sistema de transporte coletivo visando a COPA do mundo de futebol de 2014, muito menos um plano “B” ou “C”. Estudos sobre que tipo de sistema deve ser implantado em Manaus não foram feitos e é lógico que com a Prefeitura de Manaus correndo para um lado com o seu “Novo Expresso” e o Governo do Estado do Amazonas correndo para outro lado com o seu “Metrô de Superfície” (lembrei do Ex-Prefeito e Ministro Alfredo Nascimento), corremos o risco de ficarmos à pé durante a Copa. Até aí tudo bem! Mas em período de Copa do mundo, muitos turistas visitam as cidades sedes e, considerando Manaus sinônimo de floresta, verde, canoa, caboclo, índios arcos e flechas, os nossos visitantes poderão ser surpreendidos em ter que andar a pé pelas ruas asfaltadas (não temos calçadas), pois eles imaginavam que teriam que se locomover de canoa ou de cipó na maior floresta tropical do mundo.
O sistema de Transporte coletivo para a Copa de 2014, não duvidem, vai ser este mesmo que temos hoje, com algumas melhorias na adequação de veículos.
O transporte coletivo deve ser pensado para os manauaras e não para a Copa do mundo de futebol, o sistema de transporte deve funcionar plenamente e independente de copa ou não. Chega de pensar pequeno!

quarta-feira, fevereiro 16, 2011

A INEFICIENTE INDUSTRIA

Por: Eliandro Bruno Oliveira


Alguns projetos científicos que buscam uma melhor eficiência no consumo de energia na execução de um trabalho estão sendo desenvolvidos no Laboratório de Combustíveis da Universidade Federal do Amazonas (LAPEC). Paradoxalmente, uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e que consta no estudo Sustentabilidade Ambiental no Brasil : Biodiversidade, Economia e Bem-estar humano que foi divulgado no dia 15 de fevereiro do corrente, mostra que a Industria Nacional gasta mais energia para produzir a mesma quantidade em reais, em outras palavras, a industria nacional está gastando mais energia à toa.
A iniciativa privada deve buscar o conhecimento científico adequado para melhorar a forma de utilização de energia em seu processo fabril e desta forma, aumentar a sua competitividade no mercado que está inserida.
Em Manaus não é diferente, no entanto, aqui o agravante é que temos um fornecimento de energia elétrica de péssima qualidade, inseguro em relação à ininterrupção de fornecimento, e o potencial de energia reservada para investimentos robustos em sua produção em relação ao grande consumo de energia é pouco. O agravante, torna-se gritante, quando lembramos que em Manaus, a energia é subsidiada (ou era até bem pouco tempo) pelos outros Estados da Federação, pelos incentivos da Zona Franca e pelos incentivos Estadual e Municipal, quando consideramos a Zona Franca a representação do governo Federal, e mesmo assim, a energia, principalmente a elétrica, para o consumo industrial, é muito cara.
Está na hora dos empresários procurarem com freqüência o LAPEC.


ELIANDRO BRUNO OLIVEIRA

PRECISAMOS DA BLINDAGEM

Por: Eliandro Bruno Oliveira


Olho pela janela do quarto e vejo o cotidiano passar. Paro, penso e reflito sobre o cotidiano que cerca a minha vida, e concluo parcialmente que a mesmice não é a mesma coisa que o cotidiano, pois entendo que se um dia, eu acordo e resolvo sair mais cedo de casa, o cotidiano me impede que eu saia da mesmice, não tem com fugir do obvio, ou tem?
O obvio é o que logicamente acontece, no entanto, quando nos adequamos ao cotidiano, somos levados a repensar a forma como encaramos o mundo. Se, vivemos em sociedade, precisamos fazer parte dela e se possível, devemos buscar fazer o melhor, nesta sociedade em que estamos inseridos, então, concluo, finalmente que é preciso da BLINDAGEM.

segunda-feira, fevereiro 14, 2011

AINDA TÁ CHUVISCANDO!

Por: Eliandro Bruno Oliveira

O Vento bate todos os dias forte quando se avizinha uma chuva torrencial, nos preocupamos diante da possibilidade de alagação e de outros pormenores que possam prejudicar a estabilidade de nossa segurança dentro de nosso lar.
Quando a tempestade se aproxima com um vento avisando que ela pode vir forte, nada podemos fazer, apenas encarar a tempestade com firmeza e tentando demonstrar naturalidade diante das situações complicadas que podem abalar a estrutura de nossa segurança.
A chuva vem um pouco forte, mas não consegue alagar-nos com suas águas provenientes de um planejamento urbano para escoamento dos detritos muito debilitado, um escoamento de detritos tão ruim, que entope e transborda os nossos redores com porcarias que vêm junto com as águas, águas essas que podem ter até doenças, mas graças a nossa firmeza, não somos alagados com esta água, pois na pior das hipóteses, ela atinge apenas os nossos pés.
O vento é forte, mas nem tanto, pois não consegue derrubar-nos e nem nos desabriga. Permanecemos firmes diante desta que achamos que era uma tempestade, mas se mostrou apenas mais uma chuva que veio, molhou e passou.
Tomar banho na chuva é até bom, pois se for uma chuva limpa, acredito que faz bem para a saúde, e se não fizer, pelo menos foi divertido molhar-se na chuva.
A chuva passou, eu me molhei, mas sempre o tempo ajuda a secar as gotas de água que escorrem pelo corpo. Ainda ta chuviscando e não sei se eu ouso aparar um pouco da água dessa chuvinha que ainda está caindo. Acho que não! Para que eu iria guardar água de uma chuva que vai embora sem avisar?
Neste clima chuvoso, é bom deitar na cama ou na rede e dormir sonhando com a chuva, chuva que de inicio era tempestade, pelo menos achava-se, e depois, viu-se que era apenas chuva. Hoje, quando me protejo para não me molhar, do lado de fora fica só o chuvisco. Acho que até o chuvisco vou deixar passar, mas ainda está chuviscando.


www.eliandrobrunooliveira.blogspot.com

segunda-feira, fevereiro 07, 2011

A BRISA DO RIO

O rosto recebe o vento que após uma passagem rápida pelo nosso Rio Negro, chega até as margens deste esplendoroso rio e lança as suas garras, que na maioria das vezes é quente e úmida, e até aí, nenhuma novidade, e desta forma, deslumbra os seus receptores com uma brisa que inebria todo o corpo dos ribeirinhos e de que tem o privilégio de senti-la, o problema, diante deste espetáculo da natureza, é a falta que essa brisa de rio faz aos trabalhadores das empresas instaladas no pólo industrial de Manaus, pois, uma vez dentro do processo fabril, até esquecemos, com o passar dos anos, que estamos envoltos por uma floresta densa que produz uma climatização agradável, esquecemos que estamos cercados por uma riqueza infindável de biodiversidade, água por todos os lados, mas, precisamos produzir! O chefe tá olhando! Enfim, a Zona é Franca, mas nem tanto.
Ao buscar condições melhores de trabalho, revigoramos os nossos pensamentos a cerca do que é melhor fazer para melhorar a qualidade de vida de nossa família, não é preciso fazer muita coisa, apenas trabalhar e aproveitar as belezas que Deus nos deu e se não for pedir muito, precisamos estudar e estudar muito.
A brisa do rio no rosto, o barulho das árvores, a canção dos pássaros, a canoa no rio, o remo me esperando... Vou pescar! Pois vão prorrogar a Zona Franca mesmo.


ELIANDRO BRUNO OLIVEIRA

A MINGUADA OPOSIÇÃO NA ALE-AM

Manaus 03 de fevereiro de 2011

O deputado Luiz Castro perdeu a eleição para Presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas ALE – AM, este fato, no mínimo mostra que ainda existe oposição naquela casa. A existência de oposição é sadia e quase que obrigatória para o funcionamento das associações democráticas e é natural, diante da popularidade do governo anterior e da eleição do governador Omar, que a maioria dos parlamentares sejam governistas, dadas as coligações que a maioria dos parlamentares representavam quando das suas eleições à atual legislatura.
As lideranças oposicionistas são o contraponto do governo, normalmente são lideradas por pessoas lúcidas que não vislumbram-se com o poder e nem precisam disso, pois entendem que basta um erro muito grave do governo para que a oposição vire governo. O grave problema observado na ALE-AM é a minguada oposição existente ao governo Omar, apesar do governador ser diferente ao governador anterior, ou seja, bem melhor politicamente, é necessário a existência de debates políticos em que pese o risco da não aprovação de projetos de interesse do governo, caso estes projetos tenham a mínima maledicência para o povo do Amazonas, desta forma, diante da esmagadora presença governista na Assembléia, o espaço para os debates entre oposição e governo na ALE-AM são diminutos.
Vejo com bons olhos a luta do Deputado Luiz Castro em firmar-se como oposição e ser esta liderança que há muito a ALE-AM necessita, no entanto, sabemos que ser oposição, apenas, não é suficiente, pois entendemos que o fortalecimento do bloco oposicionista e o engrossamento das fileiras do grupo partidário básico, no que tange o Partido Popular Socialista – PPS deve ser uma das metas do deputado. Ser oposição é fácil, basta ser contra tudo e contra todos, assim como faziam o ex-deputado Eron Bezerra e o deputado Sinésio Campos, quando estes eram da oposição, mas ser uma oposição competente, lúcida e focada no seu objetivo principal que é fiscalizar as ações do governo e no objetivo secundário que passa pela ampliação dos arcos de alianças até o engrossamento de suas bases partidárias e eleitorais e assim, servindo como um “bastão do discernimento” que pode influenciar nas principais decisões que virão a serem tomadas pelos parlamentares estaduais, quando influenciados fortemente pelo poder executivo.
ELIANDRO BRUNO OLIVEIRA

Flávio Dino e a Protelação das Emendas Parlamentares: Uma Manobra do Governo?

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, homologou um plano de trabalho um dia após o Congresso Nacional apresentar uma p...