
Por: Eliandro Bruno Oliveira
Manaus, 09 de janeiro de 2011
Começo escrevendo sobre as dificuldades que assolam a nossa vida, a burocracia, os impostos, as atualizações que são necessárias serem feitas todos os anos, todos os meses, todos os dias, as renovações que precisam ser eventualmente feitas e por vezes, até periodicamente, como é o caso de nossos governantes, as palavras, os escritos, os amores, e até os nossos amigos precisam sempre estar sendo visitados, para que não venhamos sermos considerados amigos de ocasião por alguns destes, são cotidianidades de nossa vida comum.
Destas cotidianidades que são postas ao longo de nossa vida responsável, aquela que mais nos afeta, pelo menos do meu ponto de vista, são as resultantes psicológicas advindas de amores e desamores. É comum ver uma mulher que acredita que o amor de sua vida está do seu lado e logo depois que se decepciona com esta sua pseuda alma gêmea, desloca-se de maneira abalada e, a suavidade de suas atitudes é tempestuosamente alterada e não consegue ver o mundo ou as pessoas que a cercam de maneira pouco criteriosa, e passa então a ter duas atitudes:
De um lado, a demonstração de força, autoconfiança, independência, descompromisso evidente, garra, reações fortes, demonstração de inteligência quase que artificial, uma segurança tão espantosa que se refere ao que ficou no passado, recente ou não, como: - o meu ex é um idiota, bruto, ignorante, egoísta, não valorizou a pessoa que estava com ele e que o amou com todas as suas forças, agora é passado, eu acho que tenho nojo dele - pois é, existe uma outra atitude comum para esta mesma mulher que reage desta maneira, as vezes considerada até que louvável por pessoas que estão ao seu lado.
E de outro lado, esta mesma mulher possui uma outra atitude e comporta-se, por muitas vezes, como uma criança que precisa de cuidados, mostra-se fraca, desprotegida, aparenta sempre para si mesma estar sozinha o tempo todo, ela passa horas durante a madrugada chorando e perguntando-se porque aquele idiota que ela amou tanto um dia, a traiu e a tratou tão mal. As lamúrias dela quase não são perceptíveis pelas pessoas que a cercam, nesta sua outra forma de atitude ela pensa que ninguém consegue entende-la, que ninguém consegue perceber que ela teve a oportunidade de ficar feliz, mas o idiota do passado não permitiu, ela, em uma atitude ríspida e impensável, ou no mínimo pensável de maneira egoísta, com demonstração de medo, muito medo mesmo, ela afasta dela, de uma maneira quase que brutal as únicas, e talvez até a única pessoa que estava conseguindo acompanhar o raciocínio dela, as dores dela, a única pessoa que estava com ela em seus pensamentos o tempo todo, a pessoa que mais se importava com ela, o seu amore.
Estas duas atitudes que podem ser observadas em uma mulher e que são oriundas de fatos que fazem parte do cotidiano de nossa difícil arte de viver e nos mostram que somos afetados de maneira até que obvias e, no entanto, não devemos deixar de lembrar que existem basilares que servem de alicerces para as pedras pequenas e logo acima para as pedras maiores, e aonde estes basilares, são conceitos que aprendemos no seio de nossa intimidade com Deus através dos ensinamentos que aprendemos com as atitudes de Jesus Cristo quando veio a terra, são basilares que nascem conosco, ou aprendemos com nossos pais, nossos avós, nossos tios e tias, mas principalmente com nossos semelhantes que através das atitudes que são cotidianamente praticadas por estes ao redor do mundo, tomamos como base para aplicarmos em nossa vida as boas práticas que fortalecem o nosso crescimento como pessoa e nos transforma em pessoas cada vez mais centradas em evidenciar as nossas atitudes cada vez mais sensatas, valorizando de maneira pormenorizadas as pessoas que se importam com a gente.
Pensado nisso, como fica a pessoa que mais se importava com essa mulher? Se ela pensou que podia ser feliz com o que sobrou do passado, aonde está a mulher da primeira atitude? Aquela mulher forte e destemida.
Eu, na minha difícil arte de viver, vou aprendendo com a vida que de inicio me ensina que a mulher possui duas atitudes, e quando ela resolve agir, esquece dos princípios básicos que a fortalece e pouco se importa com as pessoas que verdadeiramente se importam com ela. No entanto, quando ela parar para pensar e olhar para o espelho e refletir sobre as suas atitudes, um tanto quanto bobas, e perceber, e na seqüência ter a certeza de que a verdadeira felicidade estava do lado dela, poderá ser muito tarde e para ela tentar reverter a situação, terá que correr atrás, mas correr muito, mesmo, digo até que deverá enviar uma infinidade de mensagens, criar um blog, fazer poemas, muitos poemas, um atrás do outro, ou algo parecido, pois tenho a certeza de que aquele amore - que foi esculachado por ela, da vida dela, só porque ela pensava que poderia voltar ao passado e reviver com o idiota da sua primeira atitude, um história de amor, que lindo! - deve ter feito a mesma coisa enquanto não acreditava no que estava acontecendo, este amore deve ter ficado horas de frente para uma folha de papel destroçando as dores e mágoas, que foram interiorizadas, em forma de poemas, em forma de texto, em forma de livro, pois é, você tem um livro, é o que dá quando se escreve bastante!.
A difícil arte de viver ensina que as nossas atitudes fazem parte da vida: É a vida!
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